Não deu outra. O clima já estava pesado, daqueles que dava pra sentir na pele mesmo antes do apito final. E quando a derrota por 1 a 0 pro rival Paysandu se concretizou, foi como jogar gasolina numa fogueira que já ardia há tempos.
Torcedores do Remo – sim, aqueles mesmos que lotaram as arquibancadas em azul e branco – simplesmente perderam a linha. Invadiram o campo num misto de fúria e frustração, transformando o gramado sagrado do Mangueirão num palco de caos total. Não foi protesto, foi vandalismo puro.
O Estopim de Uma Noite Para Esquecer
Tudo começou com a invasão. Primeiro foram poucos, depois uma enxurrada de pessoas. E aí, meu amigo, o que se viu foi uma cena lamentável: destruição de cadeiras, tentativas (fracassadas, graças a Deus) de arrancar o alambrado, e até aquela velha e ridícula briga por um pedaço de grama como suposto “troféu”.
A Polícia Militar, é claro, tentou conter. Mas como conter uma multidão ensandecida? O conflito se espalhou, e o que era pra ser uma tarde de futebol virou um pesadelo de segurança pública.
As Consequências Imediatas
Feridos? Houve. Segundo as primeiras informações, pelo menos duas pessoas precisaram de atendimento médico – uma delas era um segurança do estádio, que tentava justamente fazer o seu trabalho. Imagine a cena: gente correndo, gritaria, e no meio disso, profissionais tentando evitar o pior.
E o pior quase veio. A confusão se estendeu para as áreas externas do Mangueirão, com relatos de arrastões e quebra-quebra generalizado. Um verdadeiro show de horrores que mancha profundamente a imagem do futebol paraense.
O que leva uma pessoa a fazer isso? Sério, é preciso perder totalmente a noção do que é certo e errado. O clube já se manifestou, condenando veementemente os atos de vandalismo – mas acho que todo mundo sabe que isso é só o começo de uma longa investigação que deve cair sobre os responsáveis.
Enquanto isso, a Federação Paraense de Futebol (FPF) e o Ministério Público já devem estar de olho. Não vai ficar por isso mesmo, pode ter certeza. Afinal, estádio não é terra de ninguém.
