
O Maracanã simplesmente fervia nesta quarta-feira. Não era apenas mais um jogo de futebol — era uma prova de fogo, um daqueles confrontos que ficam na memória. E o Fluminense, ah, o Fluminense entrou em campo com uma determinação que dava até arrepios.
O primeiro tempo foi daqueles que te deixa com as unhas roídas. Muita tensão, trocação franca no meio-campo e aquela sensação de que um detalhe resolveria tudo. E resolveu mesmo, mas só depois do intervalo.
Segundo tempo explosivo
Quem pensou que seria mais um 0 a 0 tedioso se enganou feio. Aos 13 minutos da etapa final, Keno apareceu como um raio — que jogador decisivo, hein? — e mandou uma bomba no cantinho. Gol! O estádio veio abaixo, uma loucura só.
Mas o futebol é mesmo uma caixinha de surpresas. Quando a gente menos espera, pimba! Já no lance seguinte, o América de Cali conseguiu o empate. Foi rápido demais, um balde de água fria que calou a torcida por alguns segundos.
Só que time grande é assim: não se abate. Logo depois, aos 16 minutos, Cano — sim, ele de novo — mostrou porque é o artilheiro do time. Com uma cold blood impressionante, recuperou a vantagem para o Tricolor. E pra fechar com chave de ouro? Marquinhos, aos 44, deixou tudo mais tranquilo. 3 a 1 e festa total no Maracanã!
O que isso significa?
Além da óbvia classificação — que já é maravilhosa por si só — o Fluminense evitou uma roubada danada. Agora não precisa mais se preocupar com o Grenal na próxima fase. E convenhamos: escapou de uma enrascada e tanto!
O técnico Fernando Diniz, sempre aquele jeito característico, não escondia a satisfação. "Time mostrou personalidade", disse ele, ressaltando a maneira como os jogadores reagiram ao gol contra. É isso aí — mentalidade vencedora se constrói assim.
Próxima parada? As quartas de final da Sul-Americana. E se depender da garra mostrada hoje, esse time pode ir longe. Bem longe mesmo.