E aí, torcedor rubro-negro? Preparou o bolso para a próxima partida no Maracanã? O Flamengo acaba de anunciar o preço mínimo dos ingressos para o duelo contra o Racing, pela Copa Libertadores, e a notícia não é nada agradável: R$ 350 reais pelo bilhete mais barato.
Parece brincadeira, mas infelizmente não é. Enquanto muitos esperavam valores mais acessíveis — sonhar não custa nada —, o clube justifica a decisão como uma "final comercial". Será mesmo?
O que diz o Flamengo
Segundo a diretoria, trata-se de uma partida de altíssimo nível, com ingressos limitados e enorme demanda. Eles argumentam que o preço reflete a importância do jogo — algo entre "operação de guerra" e "negócio da China", mas quem paga a conta somos nós, torcedores.
Não é de hoje que os valores assustam. Mas R$ 350 reais no mínimo? Até parece que estamos falando de show internacional, não de futebol — esse esporte que deveria ser do povo.
Reação nas redes sociais
As redes sociais já fervem. De memes a protestos, a torcida não perdoa. "É mais fácil comprar ação do Flamengo na bolsa do que ingresso", brincou um. Outro foi direto: "Cadê o futebol para as massas?"
E de fato, a coisa complica quando lembramos que muita gente mal consegue pagar as contas do mês — quem dirá quase quatrocentos reais em um ingresso.
Estratégia ou falta de sensibilidade?
O clube insiste que a estratégia é comercialmente viável. Afinal, o Maracanã tem capacidade reduzida e a procura tende a ser alta. Mas será que não há um meio-termo? Um valor que não exclua justamente aqueles que fazem o time vibrar nas arquibancadas?
Parece que o Flamengo prefere mirar no bolso da elite — e torcer para que não sobrem cadeiras vazias.
Enquanto isso, o torcedor comum se pergunta: vale mesmo a pena? Ou é melhor assistir de casa, com a gelada na mão e o coração na boca — mas pelo menos com o aluguel em dia?
