
Quem viveu os anos 90 lembra bem — a febre dos fliperamas, o barulho dos botões sendo esmagados e a polêmica que certos jogos causavam. Pois é, parece que a Warner resolveu mexer no vespeiro da nostalgia gamer.
E não é que eles vão relançar não um, mas três títulos que são, digamos, uma pedra no sapato até para os fãs mais hardcore? A Mortal Kombat: Legacy Kollection tá chegando com tudo, e promete ser uma verdadeira viagem no tempo.
O que vem na caixa (digital) surpresa?
Três jogos. Três experiências. Três tentativas ousadas — algumas mais acertadas que outras — de expandir o universo do torneio mais sangrento dos games.
- Mortal Kombat: Mythologies - Sub-Zero: Esse aqui é o que todo mundo lembra, mas nem sempre com carinho. Um jogo de ação e plataforma que tentou contar a origem do ninja ressurrecto. Difícil? Capaz de te fazer querer arrancar o cabelo.
- Mortal Kombat: Special Forces: A tentativa de um jogo de ação em terceira pessoa com Jax como protagonista. A recepção foi… bem, vamos dizer que não foi exatamente um uppercut da vitória.
- Mortal Kombat: Tournament Edition: Uma versão do MK5 para Game Boy Advance que pouca gente jogou, mas que tem seu charme portátil de uma outra era.
Nada de remasterização, emulação purinha mesmo — o que significa todos os glitches, travamentos e a dificuldade brutal de época intactos. Preparem os nervos (e os controles resistentes a arremessos).
Polêmicas e Lembranças de uma Era Dourada
Ah, a controvérsia… MK sempre nadou nisso. Mythologies, em particular, foi um tijolão na cabeça da Midway na época. A crítica detonou, a dificuldade era absurda e o público — bem, o público ficou confuso.
Mas o tempo é um senhor irônico. O que era considerado um fracasso retumbante hoje é uma relíquia cultuada, um item de colecionador disputado a preços absurdos no eBay. Essa coleção digitaliza esse pedaço peculiar da história e joga na cara de todo mundo: às vezes, até os erros merecem uma segunda chance.
E aí, vai encarar? A Mortal Kombat: Legacy Kollection chega dia 11 de novão — porque nada diz "feriado" como uma dose concentrada de frustração vintage e golpes especiais que a gente nunca consegue fazer direito.