
Pois é, meus amigos. O que era para ser uma noite de glória no Estádio Nacional do Peru se transformou em mais um capítulo… digamos… peculiar da longa e tortuosa história do Botafogo. A eliminação para o Universitario, nos pênaltis, após um 1 a 1 no agregado, não foi apenas uma decepção esportiva. Foi um evento cultural instantâneo.
As redes sociais, é claro, não perdoaram. Nem demoraram cinco minutos. Quase que antes da bola parar de quicar na trave, o #Botafogo já trendava – e não era por bons motivos. A criatividade do brasileiro médio para transformar dor alheia em risada (e em engajamento) é, convenhamos, algo digno de estudo.
O Caldeirão Fervendo no X (Antigo Twitter)
O ‘X’, aquela terra sem lei onde o deboche reina absoluto, foi o palco principal do circo. Um usuário, com a sagacidade de um comediante de stand-up, soltou a pérola: «O Botafogo treina pênaltis todo dia: todo dia erra». Difícil argumentar, não é mesmo? A matemática é cruel.
Outro brincou com o eterno status de «pezão» do clube, aquele que sempre parece tropeçar na hora H: «Botafogo é o único time que cai em campo mesmo estando de pé». Até doeu um pouco de tão certeiro.
O Fantasma de 2023 Assombra de Novo
Ah, mas como esquecer? O ano passado foi… traumático. E todo mundo lembrou. As piadas não se limitaram à noite peruana, não. Imediatamente, veio a enxurrada de comparações com o título brasileiro que escorreu entre os dedos. «Deixou o brasileiro de 2023 passar, pelo menos a Libertadores de 2024 não passou», ironizou um. Maldade pura, ou apenas a realidade sendo engraçada? Difícil decidir.
E não podia faltar a clássica, aquela que nunca falha: a zoação com a falta de títulos. «Botafogo: uma máquina de fabricar expectativas e piadas». Simples, direto e devastador.
Quando os Próprios Jogadores Entram na Zoeira
O goleiro Gatito Fernández, que defendeu até uma cobrança mas não pôde fazer milagres, pareceu dar corda para a fanfarra. Postou um stories enigmático: «Só Deus sabe…». Pronto! Era tudo que a massa precisava. O meme se espalhou como rastro de pólvora, com todo mundo completando a frase: «…por que eu ainda sou botafoguense».
E é claro que a torcida rival, principalmente flamenguistas e vascaínos, fizeram a festa. Afinal, qual é o prazer do futebol senão rir da desgraça alheia? Foi um Carnaval fora de época nas timelines.
No final das contas, a bola parou de rolar no Peru, mas a partida só começou de verdade na internet. O Botafogo, mais uma vez, provou ser um dos clubes mais entregues ao entretenimento – mesmo que involuntário. A dor hoje é dos alvinegros. O riso, é de todo o resto. O futebol, como a vida, não perdoa.