O Rock in Rio 2026 promete um momento histórico para a música mundial. A organização do festival anunciou nesta terça-feira (25) que Elton John e Gilberto Gil vão dividir o Palco Mundo durante o feriado de 7 de setembro.
Detalhes do evento e programação
A nova edição do festival está prevista para os dias 4, 5, 6, 7 e 11, 12 e 13 de setembro de 2026, retornando à tradicional Cidade do Rock, localizada no Parque Olímpico do Rio de Janeiro. O show do cantor britânico Elton John será especialmente significativo, pois representa sua única apresentação no Brasil em 2026.
Além das atrações musicais de peso, o festival revelou que trará uma nova cenografia para o Palco Mundo, prometendo uma experiência visual ainda mais impressionante para o público.
Venda de ingressos e valores
Os fãs já podem se programar para garantir seu lugar no evento. A venda geral do Rock in Rio Card começa em 9 de dezembro, às 19h, através do site da Ticketmaster Brasil. Este ingresso antecipado garante acesso a um dia de festival antes mesmo da divulgação completa do line-up.
Os membros do Rock in Rio Club, programa de fidelidade do festival, terão acesso privilegiado à pré-venda entre 4 e 8 de dezembro, no mesmo horário. O bilhete vale para um único dia, sendo que a escolha da data específica será feita posteriormente, em data ainda não divulgada.
Os preços para o Rock in Rio Brasil 2026 foram definidos em R$ 795 (inteira), R$ 397,50 (meia-entrada) e R$ 675,75 para o "Ingresso Itaú", válido exclusivamente para pagamentos com cartões de crédito emitidos pelo Itaú Unibanco. A organização destacou que não haverá cobrança de taxa de serviço.
Contexto musical e tecnológico
O anúncio do Rock in Rio acontece em um momento de importantes discussões no cenário musical brasileiro. Recentemente, artistas como Caetano Veloso, Marisa Monte e Marina Sena se posicionaram sobre a necessidade de ética no uso da inteligência artificial na música.
Uma campanha liderada por esses artistas pede um marco regulatório que exija transparência das grandes plataformas digitais. O movimento alerta que as ferramentas de IA frequentemente utilizam obras protegidas em seus treinamentos e serviços sem a devida autorização.
O mote da campanha é claro: "toda criação tem dono" e "quem usa paga", refletindo a preocupação crescente com os direitos autorais na era digital.