Produções de Santarém financiadas pela Lei Paulo Gustavo brilham na COP 30
Filmes de Santarém na COP 30 com Lei Paulo Gustavo

O cenário cultural de Santarém, no oeste do Pará, ganhou destaque internacional durante a COP 30, em Belém. Curtas-metragens e videoclipes produzidos na região com recursos da Lei Paulo Gustavo foram exibidos na Mostra Audiovisual realizada na Casa Maraka, como parte da programação do evento climático global.

Investimento em cultura gera frutos na Amazônia

A iniciativa representa um marco importante para a produção cultural santarena, demonstrando como o investimento em políticas públicas voltadas para o audiovisual tem fortalecido a cena artística local. As obras exibidas são resultado concreto de uma política pública aplicada em Santarém que tem impulsionado produções de grande relevância social e cultural.

Para a secretária municipal de Cultura, Priscila Castro, essas produções emergem diretamente do território e refletem as vivências e realidades da população santarena. "Elas revelam modos de vida, desafios e saberes que compõem a complexidade da região amazônica, incluindo comunidades ribeirinhas e quilombolas", afirmou a gestora.

Audiovisual como ferramenta de identidade regional

O audiovisual tem se consolidado como uma ferramenta poderosa de formação, comunicação e afirmação da identidade regional. A secretária destacou que quando o poder público aposta nessa linguagem, amplia não apenas a capacidade de produção, mas também o alcance de vozes que sempre estiveram presentes na Amazônia, mas que por muito tempo foram pouco vistas e ouvidas.

"Hoje, Santarém abre espaços para que nossa gente fale sobre si, sobre sua cultura, sua luta e seu território. É um movimento que transforma e gera pertencimento", observou Priscila Castro durante o evento.

Temas relevantes para a Amazônia contemporânea

As obras apresentadas na mostra abordaram temas centrais da atualidade amazônica, incluindo:

  • Preservação ambiental e desenvolvimento sustentável
  • Diálogo entre ser humano e floresta
  • Valorização da natureza com dignidade para população local

São questões vividas no cotidiano da região, onde o grande desafio é equilibrar a proteção de um bioma essencial à vida com o direito das comunidades de permanecer, produzir e prosperar em seus territórios. A exibição foi seguida por um bate-papo entre produtores e público, reforçando o caráter educativo e transformador da iniciativa.

O sucesso da mostra na COP 30 comprova que o investimento em cultura através de mecanismos como a Lei Paulo Gustavo pode gerar resultados significativos, projetando internacionalmente a riqueza cultural da Amazônia enquanto fortalece identidades locais e promove discussões essenciais sobre desenvolvimento sustentável.