Parece que o mundo do futebol de cabeça para baixo, não é mesmo? A Seleção Brasileira, aquela mesma que já nos acostumou com jogos eletrizantes e títulos mundiais, está vivendo um momento que, francamente, preocupa qualquer torcedor minimamente informado.
Os números não mentem - e olha que são números feios, daqueles que a gente prefere nem olhar direito. Desde que começou essa jornada rumo à Copa de 2026, o time canarinho vem colecionando marcas que, convenhamos, não combinam nem um pouco com a história gloriosa do futebol brasileiro.
Quando a crise bate à porta
Pensa bem: três derrotas consecutivas nas Eliminatórias. Sim, você leu certo. A última vez que isso aconteceu foi lá em 1965! Parece até piada, mas é a pura realidade. E não para por aí - a sequência sem vencer já chegou a quatro jogos, algo que não víamos desde 2016.
O que mais assusta, pelo menos na minha opinião, é a seca de gols. Sério, parece que a bola tem medo de entrar. Foram incríveis cinco partidas sem marcar um gol sequer - um verdadeiro jejum ofensivo que deixaria qualquer técnico de cabelos em pé.
Os números que doem
Vamos aos detalhes que realmente impressionam:
- Pela primeira vez na história, o Brasil perdeu três eliminatórias seguidas em casa
- A campanha atual é a pior desde as eliminatórias para 2002
- Apenas 7 pontos em 6 jogos - matemática simples que não fecha
- Posição alarmante: 6º lugar na tabela
E olha que tem mais - a derrota para a Argentina por 1 a 0 no Maracanã foi daquelas que marcam época. Primeira vez que isso acontece em eliminatórias, sabia? Dá até uma pontada no peito só de lembrar.
E o que dizem os especialistas?
Bom, se tem uma coisa que não falta são opiniões sobre o assunto. Alguns apontam para a falta de um planejamento consistente, outros criticam as constantes mudanças na comissão técnica. Tem também quem aponte o dedo para os jogadores - será que falta raça? Vontade? Identificação com a camisa?
Particularmente, acho que é um mix de tudo isso. O futebol moderno exige muito mais do que talento individual, e parece que estamos esquecendo disso. Os times adversários evoluíram, se organizaram, enquanto nós... bem, melhor nem completar a frase.
E agora com Dorival Júnior no comando - será que as coisas vão mudar? O técnico chega com a difícil missão de reconectar a seleção com sua essência e, claro, com os resultados positivos. Mas convenhamos: o desafio é dos grandes.
Olhando para o futuro
A verdade é que ainda há tempo - a Copa de 2026 não é amanhã, mas também não está tão longe assim. O que me preocupa é que problemas estruturais não se resolvem da noite para o dia. Requerem paciência, trabalho sério e, acima de tudo, um projeto bem definido.
Enquanto isso, a torcida brasileira - essa mesma que é apaixonada e sofredora - segue na expectativa. Torcendo para que o amarelo da camisa volte a brilhar nos gramados do mundo. Porque, no fundo, todo mundo sabe: futebol sem Brasil não é a mesma coisa.
Mas e aí, o que você acha? Será que é só uma fase ruim ou temos motivos reais para preocupação? Uma coisa é certa: o caminho até 2026 promete ser cheio de emoções - para o bem ou para o mal.
