Quem diria, hein? O placar lá em cima não mentia, mas parecia brincadeira de mau gosto para a torcida do Praia Grande. O favoritismo todo do SESI-Bauru, aquele time que chegou botando pra quebrar, simplesmente desmoronou diante de uma equipe que não sabia o que era desistir.
E olha que não foi fácil – longe disso. Os caras do Praia Grande começaram o primeiro set com uma determinação que dava medo, fechando em 25-22 como se dissessem "hoje não, meu amigo". Mas o SESI, claro, não é time de baixar a cabeça. Veio com tudo no segundo, impondo seu jogo e nivelando a parada.
O ponto de virada que mudou tudo
O terceiro set foi daqueles de fazer torcer até unha. Os dois times trocando tacadas, ponto a ponto, numa tensão que dava pra cortar com faca. E o SESI levou, colocando uma pressão danada no time da casa. Mas aí… aí veio o quarto set.
Praia Grande, com a corda no pescoço, mostrou porque vôlei não se joga no papel. Eles simplesmente se recusaram a perder. Cada defesa, cada ataque, parecia sair com alma. E igualaram, forçando o tie-break – aquele fifth set que ninguém consegue assistir sentado.
E que tie-break! Os caras foram lá e fecharam a parada em 15-13, num sufoco que deve ter dado cabelo branco em todo mundo na quadra. Uma vitória que não era só sobre pontos no placar, mas sobre acreditar quando ninguém mais acreditava.
O que isso significa para o campeonato?
Bom, se alguém ainda duvidava que o Paulista de Vôlei é uma caixinha de surpresas, melhor reconsiderar. O Praia Grande não só venceu o grande favorito ao título como mandou um recado claro: subestimar os caras pode sair caro.
Para o SESI-Bauru, a derrota dói – e como dói. Era pra ser mais um passo rumo ao título, mas virou um alerta. No vôlei, como na vida, não existe garantia. Só existe jogo.
E agora? Agora é seguir em frente, porque campeonato é assim: amanhã tem mais, e a história pode ser completamente diferente.
