Leila Pereira rebate conselheiro após 2025 sem títulos e gasta de R$ 700 mi
Leila Pereira discute com conselheiro do Palmeiras

A gestão de Leila Pereira à frente do Palmeiras enfrenta um momento de tensão e cobranças internas. O ano de 2025 não atendeu às expectativas do clube, que terminou a temporada sem conquistar nenhum título e como vice-campeão em três competições importantes: o Campeonato Brasileiro, a Copa Libertadores da América e o Campeonato Paulista.

Investimento alto e resultados aquém

O desempenho da equipe, que consumiu um investimento superior a 700 milhões de reais do patrimônio alviverde, se tornou o centro de uma discussão acalorada entre a presidente do Verdão e membros do conselho. A reunião, que aconteceu em dezembro, expôs a frustração com a campanha.

Um dos conselheiros mais críticos foi José Corona Netto, membro do Conselho Deliberativo do Palmeiras. Ele cobrou publicamente a diretoria pelas contratações realizadas, que classificou como de "jogadores medíocres". Corona ainda fez uma comparação direta e desfavorável com o elenco do Flamengo, time que venceu o Palmeiras em duas finais e conquistou títulos em 2025, chamando a gestão de incompetente.

Resposta firme da presidente

Leila Pereira não ficou quieta diante das acusações. A empresária, que está no cargo há quatro anos, rebateu as críticas de forma contundente. "Você é covarde? Quem é você? Eu sou a presidente do Palmeiras. O que você faz na vida, Corona? Não vou deixar ir embora", declarou durante o embate.

Ela defendeu seu mandato, afirmando que sua presidência foi a mais vitoriosa da história do clube, em uma referência às conquistas dos anos anteriores. A discussão, divulgada inicialmente pelo jornalista Fredy Junior, tomou um rumo ainda mais pessoal quando o assunto envolveu a Crefisa, empresa da qual Leila é administradora e que é uma das principais patrocinadoras do time.

Acusações sobre a Crefisa e defesa ferrenha

José Corona Netto acusou a empresa de "usar" o Palmeiras para crescer. Leila Pereira saiu em defesa do patrimônio e lembrou o contexto de sua entrada no clube. "Até hoje eu não sei o que esse homem faz além de falar bobagem. Aliás, quando terminar o meu mandato aqui no Palmeiras, uma grande coisa que vou ter é o prazer, o privilégio, de nunca mais olhar para a cara dessa criatura. Ele é um desequilibrado. Ele não tem condição de ser conselheiro do Palmeiras", expôs, em declaração contundente.

A presidente argumentou que, antes do patrocínio da Crefisa, o Palmeiras estava em uma situação financeira crítica, praticamente quebrado. A troca de farpas deixa claro que a pressão por resultados em 2026 será enorme, especialmente após um ano de alto custo e frustração esportiva. O episódio revela uma crise de gestão que precisará ser superada para que o time volte a brigar por títulos na próxima temporada.