
Pois é, parece que finalmente o futebol feminino vai ocupar o lugar que merece na grade esportiva da televisão brasileira. A TV Globo — aquela mesma que há décadas dita os rumos do esporte no país — resolveu dar um passo importantíssimo.
E não foi qualquer passo, não. Foi daqueles que fazem história.
O anúncio que mudou o jogo
A emissora simplesmente estabeleceu um dia fixo na semana especialmente dedicado às transmissões do futebol feminino. Sério mesmo! Agora, toda quarta-feira será praticamente sagrada para quem acompanha as jogadoras em campo.
Quem diria, hein? Lembro que até pouco tempo atrás, encontrar uma partida feminina na programação era como procurar agulha no palheiro. Tinha que ter sorte — e muita paciência.
Detalhes que fazem a diferença
A estreia dessa nova fase aconteceu justamente no dia 24 de julho, uma quarta-feira que provavelmente entrará para a história. A partida entre Corinthians e Ferroviária pelo Brasileirão Feminino Neoquímica abriu as transmissões nesse novo formato.
E olha só que interessante: a Globo vai alternar entre os canais abertos e por assinatura. Às vezes vai ser na TV Globo mesmo, aquela que todo mundo tem em casa. Outras vezes, no SporTV — que, convenhamos, sempre foi mais ousado nas coberturas esportivas.
É quase como se a emissora estivesse dizendo: "Olha, o futebol feminino é importante demais para ficar escondido".
O que isso significa na prática?
Bom, para as atletas, é basicamente um reconhecimento gigantesco. Ter um dia fixo significa visibilidade, patrocínios, investimentos — tudo aquilo que o futebol masculino já tem há séculos.
Para nós, torcedores, é a certeza de que toda quarta-feira teremos futebol de qualidade para acompanhar. Sem precisar fuçar na programação, sem aquela dúvida: "será que vai passar hoje?"
E sabe o que é mais legal? Isso cria um hábito de consumo. A gente se acostuma, marca na agenda, combina de ver com os amigos. Vira tradição, vira cultura.
Um olhar para o futuro
Particularmente, acho que essa decisão vai reverberar por anos. As meninas que hoje sonham em ser jogadoras profissionais vão crescer vendo suas ídolas na TV aberta, em horário nobre — ou quase.
Isso muda tudo. A representação importa, e como!
Claro, ainda há um longo caminho pela frente. Os valores dos contratos, a estrutura dos clubes, a quantidade de transmissões... Tudo isso precisa evoluir. Mas, caramba, que começo promissor!
Quem viveu os tempos em que o futebol feminino era praticamente invisível na mídia sabe a dimensão dessa conquista. É para comemorar — e muito.