O Flamengo, atual campeão brasileiro e da Copa Libertadores de 2025, detém o acordo de patrocínio máster mais valioso do país. Um levantamento exclusivo da agência Jambo Sport Business revela que o clube carioca deve receber a quantia impressionante de R$ 268 milhões de uma única casa de apostas apenas durante este ano.
O que é e por que o patrocínio máster é tão cobiçado
O patrocínio máster é considerado a joia da coroa dos contratos comerciais no futebol. Ele se refere ao logo que aparece na parte frontal da camisa, posicionado bem no centro do peito dos jogadores. Esta é, sem dúvida, a área de maior visibilidade durante transmissões de jogos pela TV, em fotografias e em todas as ações de marketing. Por ocupar esse espaço privilegiado, ele comanda os valores mais altos do mercado.
Domínio das casas de apostas e o panorama do Brasileirão
O estudo da Jambo Sport Business aponta uma tendência dominante: as casas de apostas são as grandes protagonistas nos patrocínios máster dos clubes da Série A do Campeonato Brasileiro. O setor se consolidou como a principal fonte de receita nessa categoria, injetando centenas de milhões de reais no futebol nacional.
Para compor a análise completa, o levantamento considerou Athletico-PR e Coritiba no lugar de Mirassol – clube sobre o qual há poucas informações públicas sobre valores – e do Red Bull Bragantino, que tem a Red Bull não apenas como patrocinadora, mas como proprietária do clube.
O ápice do Flamengo e o contexto da conquista
O valor recorde do patrocínio do Flamengo coincide com um momento de enorme sucesso esportivo. No sábado, 29 de novembro de 2025, o time rubro-negro conquistou o título da Copa Libertadores ao derrotar o Palmeiras na final realizada em Lima, no Peru. A imagem dos jogadores comemorando com o troféu, registrada pelo fotógrafo Martin Mejia da Associated Press, simboliza esse período de auge, que se reflete diretamente no poder de atração comercial do clube.
O relatório também destaca o significativo aumento no valor médio dos patrocínios máster no Brasileirão, puxado justamente pelos contratos milionários com as empresas de apostas esportivas. Esse movimento transformou a paisagem financeira dos clubes, criando uma nova dinâmica de captação de recursos, mas também levantando discussões sobre a dependência de um único setor econômico.