Ouro no Pan! Hugo Calderano e Bruna Takahashi dominam as mesas nos EUA
Calderano e Takahashi são campeões pan-americanos nos EUA

Que noite espetacular para o tênis de mesa brasileiro! Enquanto muitos dormiam aqui no Brasil, nossos atletas estavam lá, do outro lado, mostrando que quando a coisa aperta, eles apertam ainda mais.

Hugo Calderano — esse cara é simplesmente diferente. O número 4 do mundo não deu a menor chance para o norte-americano Nicholas Lum na final. Foi um verdadeiro show: 4 sets a 0, com parciais de 11-6, 11-5, 11-4 e 11-8. Parece fácil, mas quem acompanha sabe que não é. O jeito como ele controlou o jogo do início ao fim... impressionante mesmo.

E a Bruna Takahashi? Nossa, que evolução dessa atleta! Ela enfrentou a também norte-americana Amy Wang numa final que deixou todo mundo com o coração na mão. Perdeu o primeiro set, mas aí mostrou a que veio: virou o jogo e fechou em 4 sets a 1. Quando a pressão chegou, ela simplesmente jogou melhor. Isso é mentalidade de campeã!

Paris 2024 está chegando

O mais importante — além das medalhas reluzentes, claro — é que ambas as conquistas garantem vaga direta para as Olimpíadas de Paris no ano que vem. E olha, com esse desempenho, dá para sonhar alto, não dá?

Calderano já é nosso maior nome da história do esporte, mas parece que ainda tem muito chão pela frente. Já a Bruna... bem, ela está mostrando que veio para ficar. A evolução desde Tóquio 2020 é nítida para qualquer um que acompanha.

O contexto por trás das medalhas

O torneio aconteceu em Lima, no Peru — perdão se alguém achou que era nos EUA pela confusão do adversário ser norte-americano. Esses detalhes às vezes escapam, mas o importante é que o resultado ficou.

E pensar que o Calderano vinha de uma recuperação de lesão... Ele mesmo admitiu que não estava 100%, mas quando a estrela brilha, não tem jeito. Já a Bruna mostrou que amadureceu muito taticamente — aquele primeiro set perdido não a abalou nem um pouco.

O que me impressiona é a consistência desses atletas. Enquanto muitos esportes vivem altos e baixos, o tênis de mesa brasileiro tem se firmado como uma potência continental e com ambições globais. Não é pouco, considerando que competimos com países que têm tradição secular nisso.

Enfim, mais um capítulo dourado na história do nosso esporte. Paris 2024 está logo ali, e com esse fôlego, quem sabe a gente não repete — ou supera — essas conquistas?