Seleção Brasileira: Ancelotti tem base definida, mas disputas acirradas agitam todas as posições
Ancelotti tem base, mas disputas agitam seleção

Parece que Carlo Ancelotti — ou melhor, o Mister, como gostam de chamar — já tem as coisas mais ou menos encaminhadas. O italiano, que deve assumir o comando da Canarinho em julho, parece ter na cabeça quem será a espinha dorsal do time. Mas calma lá, não é tão simples assim.

A verdade — e isso é fascinante — é que em praticamente todas as posições há uma briga ferrenha por uma vaga. É aquela velha história: ter nome consolidado não significa dormir no ponto. O ambiente é de competição saudável, e isso, convenhamos, só faz bem ao futebol.

O núcleo duro já está desenhado

Alisson, Éder Militão, Marquinhos e talvez até o Bruno Guimarães — esses caras parecem ter uma vaga quase certa no projeto. São jogadores de altíssimo nível, que atuam nos maiores clubes do mundo. Difícil imaginar o time sem eles, não é mesmo?

Mas é aí que a coisa fica interessante. Porque mesmo entre os "titulares" há nuances, detalhes que podem mudar tudo. A forma física, o momento, a adaptação tática... São variáveis que Ancelotti e sua comissão técnica observam com lupa.

E as disputas? Ah, essas são de deixar qualquer um de cabelo em pé!

Pense comigo: no gol, temos Alisson, é verdade. Mas e o Ederson? O cara é um monstro! Duelo de gigantes, na moral. Na lateral direita, Yan Couto vem fazendo uma temporada absurdamente boa, enquanto Danilo traz aquela experiência que às vezes faz falta.

E o ataque? Meu Deus, o ataque! Vini Jr. é praticamente intocável na esquerda — o que é justíssimo, diga-se. Porém, no lado oposto, Raphinha e Savinho travam uma batalha que promete ser eletrizante. Dois estilos diferentes, duas feras famintas por espaço.

No centro da área então... Rodrygo versus Endrick. O experiente contra a promessa que já parece realidade. Quem fica? Quem joga? Decisão difícil, hein?

Meio-campo: o coração do time

Aqui a coisa fica ainda mais complexa. Lucas Paquetá, apesar de toda a turbulência fora de campo, segue sendo peça fundamental quando está em condições de jogar. João Gomes e André aparecem com força — este último, aliás, vem sendo especulado até na Europa.

E não podemos esquecer do Pablo Maia, que vem crescendo bastante no São Paulo. O garoto tem qualidade, e parece que Ancelotti gosta do que vê.

O que esperar disso tudo?

Bom, se você me pergunta, essa disputa generalizada é a melhor coisa que poderia acontecer. Jogador acomodado é jogador que não rende o que pode. Com a concorrência acirrada, cada atleta será obrigado a dar o máximo — e quem ganha com isso somos nós, torcedores.

Ancelotti, com sua experiência vastíssima, sabe exatamente o que está fazendo. Deixar as portas abertas mantém todo mundo com fome, com vontade. E futebol, no fim das contas, se faz também com isso: com garra, determinação e aquela pontinha de insegurança que não deixa ninguém relaxar.

Julho não chega nunca, não é? Mal posso esperar para ver esse time em campo, com o italiano no comando e essa turma toda disputando posição. Promete fogo de artifício!