O Instituto Evandro Chagas celebrou um marco importante para a história da ciência brasileira nesta sexta-feira (14), com a inauguração do seu museu em Belém. O espaço, localizado no casarão histórico que serviu como sede da instituição até os anos 2000, representa um investimento de quase R$ 1 milhão em revitalização e preservação do patrimônio científico da Amazônia.
Um legado para a ciência e saúde pública
O museu tem como objetivo principal ampliar o acesso ao conhecimento e preservar a trajetória da saúde pública no Brasil, com ênfase especial no trabalho desenvolvido pelo Instituto Evandro Chagas na região amazônica. A cerimônia de abertura contou com a presença ilustre do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e integra as entregas previstas como legado da COP30.
O projeto não é recente. Há mais de dez anos, equipes dedicadas trabalham na organização do acervo e no desenvolvimento de ações educativas com estudantes, preparando o terreno para este momento histórico.
Sete exposições para explorar
Os visitantes terão a oportunidade de conhecer sete exposições simultâneas que abrangem diferentes aspectos da história institucional e científica. As mostras apresentam desde o rico acervo científico do instituto até a memória arquitetônica do próprio prédio, que agora abriga este importante centro de difusão cultural e científica.
Instituições parceiras de peso, como Uepa e UFPA, também participam da programação com exposições temáticas que destacam cientistas da Amazônia, astrofotografia e a presença feminina na ciência, enriquecendo ainda mais a experiência dos visitantes.
História que se renova
Criado em 1936 como a primeira instituição do gênero na Amazônia, o Instituto Evandro Chagas mantém seu vínculo com a Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA) do Ministério da Saúde (MS). Sua missão continua atual: realizar pesquisa científica, apoiar a vigilância e promover o ensino voltado para a produção, disseminação e divulgação de conhecimento e inovações tecnológicas que subsidiem as políticas de saúde.
A inauguração deste museu representa não apenas a preservação do passado, mas também um compromisso com o futuro da ciência e da saúde pública na região amazônica, garantindo que as gerações presentes e futuras possam conhecer e se inspirar nesta trajetória de dedicação à saúde da população.