Filme de Samantha Schmütz e Babu Santana revive verão da maconha em lata de 1987
Samantha Schmütz e Babu Santana filmam 'O Verão da Lata'

O cinema nacional está preparando uma releitura hilariante de um dos episódios mais curiosos da história recente do país. As filmagens de "O Verão da Lata" estão em andamento no Rio de Janeiro, reunindo os talentos de Samantha Schmütz e Babu Santana em uma comédia policial inspirada em fatos reais.

O caso real que inspira a trama

A história que serve de pano de fundo para o longa é tão surreal que parece ficção. No verão de 1987, praias brasileiras, especialmente no litoral do Sudeste, foram tomadas por um fenômeno incomum: milhares de latas de ervilha e palmito, mas recheadas com maconha prensada, começaram a aparecer nas areias, trazidas pelas ondas.

Estima-se que cerca de 22 toneladas da droga, distribuídas nessas embalagens metálicas, tenham surgido misteriosamente no mar. O episódio, que ficou conhecido como "o verão da maconha em lata", virou um marco da contracultura e gerou desde corridas às praias até investigações policiais complexas, envolvendo possíveis naufrágios de barcos de traficantes.

Os personagens e a produção

Na adaptação cinematográfica, Samantha Schmütz e Babu Santana interpretam os policiais federais Sandra e Brasa, respectivamente. A dupla deve ser colocada no centro do caótico e absurdo caso, prometendo muitas situações cômicas enquanto tenta desvendar o mistério.

A direção do projeto está a cargo de Santiago Dellape, que também divide a autoria do roteiro com Davi Mattos e Renato Fagundes. A produção é um esforço conjunto de Na Paralela Filmes, A Fábrica, Gancho de Nuvem e Nada Consta, em coprodução com as gigantes Warner Bros. Discovery e H2O Produções.

Expectativa para 2026

O lançamento do filme "O Verão da Lata" está oficialmente agendado para o ano de 2026. A distribuição nas salas de cinema ficará sob a responsabilidade da H2O Films.

A expectativa é que a comédia, ao misturar um elenco popular com um evento histórico peculiar, atraia um grande público e ofereça um olhar bem-humorado sobre um pedaço inusitado da memória coletiva brasileira.