A atriz Jessy Schram, que interpreta a doutora Hannah Asher na série Chicago Med, concedeu uma entrevista exclusiva onde revelou os desafios e novidades da 11ª temporada do sucesso médico da NBC. A produção é exibida no Brasil pela Universal TV e está disponível no streaming Universal+.
A atração por séries médicas
Questionada sobre o fascínio do público por programas médicos como Chicago Med, Jessy Schram explicou que as pessoas se identificam tanto com os pacientes quanto com os médicos. "As pessoas se sentem atraídas porque conseguem se ver tanto nos pacientes, que estão ali tendo seu pior dia, quanto nos médicos, que estão vivendo sua vida normal", afirmou a atriz.
Ela destacou ainda o papel educativo dessas produções: "Queremos educar e fazer com que as pessoas se identifiquem conosco". Schram também comentou sobre o fenômeno do "doutor Google" e como a inteligência artificial tem influenciado esse comportamento.
A jornada da doutora Hannah
Um dos aspectos mais marcantes da personagem de Jessy Schram é sua complexa trajetória. "Interpretar uma viciada em heroína que também era uma médica funcional era confuso", revelou a atriz sobre os desafios iniciais da personagem.
Agora na 11ª temporada, Hannah enfrenta novos desafios: "Ela está muito melhor e prestes a se tornar mãe". Schram detalhou como o vício continuará afetando a personagem durante a gravidez: "Ela não pode tomar medicamentos, a menos que seja estritamente necessário. O vício entrará em jogo, pois criará mais ansiedade e instabilidade".
A atriz também mencionou os traumas familiares que serão explorados: "O trauma dela de a mãe ter sacrificado a vida para tê-la e toda a dinâmica familiar com o pai e irmãos definitivamente entrará em jogo nesta temporada".
Reconhecimento dos profissionais de saúde
Jessy Schram também refletiu sobre como a pandemia mudou a percepção do público em relação aos profissionais de saúde. "Uma coisa positiva que surgiu é que talvez não percebêssemos o quanto os socorristas fazem e o que tiveram que sacrificar", observou.
Ela defendeu o valor das séries médicas contra críticas recentes: "Estou em choque que alguém faça isso. Não importa se é um programa médico, de mistério ou comédia. Se você está se conectando com o público, compartilhando experiências e as pessoas estão engajadas, então é bom".
A atriz finalizou destacando que prefere assistir comédias durante as gravações de Chicago Med para equilibrar a natureza dramática do trabalho, mas reconhece a importância de referências como ER e Grey's Anatomy no gênero.