Médico condenado a 2,5 anos por fornecer cetamina a Matthew Perry
Médico condenado por fornecer droga a Matthew Perry

Um médico que administrava uma clínica de urgência nos arredores de Los Angeles foi condenado pela Justiça americana por seu papel no trágico fim do ator Matthew Perry. O profissional fornecia ilegalmente a droga que contribuiu para a morte da estrela da série Friends.

Sentença definida após confissão de culpa

Nesta quarta-feira, 3 de dezembro de 2025, Salvador Plasencia, de 44 anos, recebeu a sentença de dois anos e meio de prisão. A condenação está relacionada ao fornecimento ilegal de cetamina, um poderoso sedativo anestésico, ao ator Matthew Perry.

O médico já havia se declarado culpado em julho deste ano por quatro acusações de distribuição ilegal da substância de prescrição controlada. O caso poderia ter resultado em uma pena muito mais severa para Plasencia, que chegou a enfrentar a possibilidade de até 40 anos de detenção.

A conexão com a morte do ator

Matthew Perry, ícone mundialmente conhecido por seu papel como Chandler Bing na série Friends, foi encontrado morto em outubro de 2023. A causa da morte, conforme determinado pela investigação, foi uma overdose aguda de cetamina.

O ator, que tinha uma longa e pública batalha contra a dependência química, teria recebido a droga fornecida por Salvador Plasencia. O médico operava uma clínica de atendimento de urgência, usando sua posição para obter e distribuir a substância de forma ilícita.

Consequências e impacto do caso

A sentença, embora significativamente menor do que a pena máxima possível, marca um capítulo judicial no caso que chocou fãs e a indústria do entretenimento. A morte de Perry gerou uma ampla discussão sobre o acesso a substâncias controladas e a responsabilidade de profissionais de saúde.

O caso de Salvador Plasencia serve como um alerta sobre as graves consequências legais do desvio e distribuição ilegal de medicamentos de prescrição, especialmente quando envolvem figuras públicas e resultam em tragédias.

A Justiça considerou a confissão do médico como um fator atenuante, mas não o absolveu da responsabilidade por suas ações, que tiveram um desfecho fatal.