Atriz entra com ação milionária contra diretor de sucesso cinematográfico
A atriz Blake Lively moveu um processo de valor extraordinário contra os responsáveis pelo filme "É Assim que Acaba" (2024), sucesso de bilheteria que arrecadou milhões mundialmente. De acordo com informações reveladas pela Page Six, o valor solicitado pela artista na Justiça supera toda a arrecadação do longa-metragem.
Valores astronômicos em disputa judicial
O processo apresenta números que chamam atenção pelo montante envolvido. O filme alcançou cerca de US$ 351 milhões (aproximadamente R$ 1,8 bilhão) em bilheterias ao redor do mundo. Desse total, US$ 148,5 milhões (R$ 800 milhões) foram arrecadados apenas nos Estados Unidos, enquanto internacionalmente o longa faturou US$ 202,9 milhões (R$ 1 bilhão).
Os advogados de Lively afirmam que a atriz sofreu perdas estimadas em US$ 161 milhões, o equivalente a cerca de R$ 861 milhões. O processo, entretanto, pede indenização tripla desse valor, chegando à impressionante quantia de US$ 483 milhões (R$ 2,5 bilhões).
Acusações graves e controvérsia pública
Além de protagonizar a produção cinematográfica, Blake Lively atuou ao lado de Justin Baldoni, que assumiu a direção do projeto. No processo judicial, a atriz apresenta acusações severas contra o cineasta e sua equipe de produção.
Ela alega ter sido vítima de assédio sexual durante as gravações e descreve o ambiente de trabalho como marcado por comportamentos abusivos e clima hostil. Após o lançamento do filme, a artista diz ter se tornado alvo de uma campanha organizada para manchar sua reputação profissional.
Contra-ataque judicial e decisão favorável a Lively
Justin Baldoni respondeu às acusações movendo ações judiciais contra Blake Lively e seu marido, Ryan Reynolds, por difamação. O diretor também processou o New York Times, alegando que uma reportagem sobre o caso causou prejuízos à sua imagem pública.
Entretanto, o juiz responsável pelo caso decidiu arquivar os processos movidos por Baldoni, embora o diretor já tenha anunciado sua intenção de recorrer da decisão.
O caso ganhou proporções significativas no meio cinematográfico, levantando discussões sobre condições de trabalho no setor de entretenimento e a relação entre diretores e elenco em produções de grande orçamento.
