
Parece que Anitta resolveu expandir seus horizontes — e como! A rainha do pop brasileiro, que normalmente domina as paradas musicais, resolveu adentrar um território bem diferente: o labiríntico mundo da política nacional. E olha, ela não veio com meias palavras.
Numa daquelas reviravoltas que só o noticiário brasileiro proporciona, a artista simplesmente decidiu dar seus pitacos — e que pitacos! — sobre quem deveria ocupar uma das cadeiras mais importantes do país: o Supremo Tribunal Federal. Sim, você leu direito.
Do beat para o plenário
De repente, entre um ensaio coreográfico e uma gravação de clipe, Anitta encontrou tempo — e disposição — para analisar o perfil ideal para a vaga no STF. E não pense que foram comentários superficiais. A cantora demonstrou ter opiniões bastante específicas sobre o que espera do próximo ministro.
"Precisa ser alguém que entenda a realidade do povo", disparou ela, com a mesma segurança com que comanda um show para milhares de pessoas. Mas não parou por aí. A artista foi além, sugerindo que o indicado deve compreender "as nuances da cultura brasileira" — algo que, convenhamos, faz todo sentido vindo dela.
Críticas à forma tradicional
O que mais chama atenção — e aqui vem a opinião pessoal — é como Anitta parece genuinamente incomodada com o distanciamento entre o Judiciário e as ruas. "Tem que ser uma pessoa que saiba o que é pegar ônibus lotado", comentou, numa daquelas frases que ressoam com o cidadão comum.
Ela não mediu palavras ao criticar o que chamou de "bolha jurídica" — aquela sensação de que algumas decisões saem de um universo paralelo, completamente desconectado do dia a dia das pessoas. Faz pensar, não?
Mas calma, não foi só crítica. A cantora também elencou qualidades que considera essenciais: experiência, equilíbrio e — pasmem — capacidade de diálogo com as novas gerações. Algo que, convenhamos, raramente aparece nos tradicionais currículos dos cotados para a vaga.
Repercussão inesperada
O que parecia ser mais uma declaração isolada de celebridade rapidamente ganhou proporções maiores. Juristas, políticos e até colegas artistas começaram a reagir — alguns com apoio, outros com certo desconforto. Afinal, que direito tem uma cantora de pop de opinar sobre o STF?
Bom, direito ela tem — assim como qualquer cidadão. O que surpreende é o timing e a profundidade das observações. Não foram comentários genéricos do tipo "torço por alguém competente". Foram palpites específicos, embasados numa visão particular sobre o que o país precisa.
E agora, fica a pergunta: será que o Palácio do Planalto vai levar em consideração as sugestões da artista? Difícil dizer. Mas uma coisa é certa — Anitta provou mais uma vez que não tem medo de falar o que pensa, mesmo quando o assunto foge completamente à sua área de atuação habitual.
Resta saber se outros artistas seguirão o exemplo e se manifestarão sobre temas tradicionalmente restritos aos "entendidos do assunto". O debate — para o bem ou para o mal — está aberto.