CAU/MG Rouba a Cena na Mostra Casa Shopping com Diálogo Inovador Sobre Patrimônio
CAU/MG brilha na Mostra Casa Shopping em Uberlândia

Quem pensa que evento de decoração é só sobre sofá e cortina precisa ver o que o CAU/MG aprontou na Mostra Casa Shopping. A coisa foi tão além do esperado que deu até o que falar — no bom sentido, claro.

O estande deles, sabe como é? Virou um ponto de encontro improvável entre o passado que a gente precisa preservar e o futuro que não pode esperar. E olha, não foi aquela conversa técnica que só arquiteto entende. Pelo contrário!

Um Papo Que Vale Mais Que Ouro

O que mais me chamou atenção — e confesso que não esperava por isso num evento do tipo — foi como conseguiram tornar o tema do patrimônio algo... palpável. Digo, você está lá admirando uma mesa de centro e de repente se vê pensando naquela construção centenária do centro da cidade que sempre passou despercebida.

E não foi só blá-blá-blá. Teve interação, teve material educativo — daqueles que não entediam — e uma energia no ar que dava para sentir. Parece exagero, mas juro que não é.

O Público Abraçou a Ideia

O mais legal? As pessoas realmente paravam para conversar. Não era aquela coisa de pegar folheto e sair correndo. Vi casais discutindo, jovens fazendo perguntas inteligentes, idosos compartilhando memórias — uma mistura deliciosa de gerações unidas pela mesma causa.

E sabe o que é curioso? Num mundo onde tudo é tão descartável, ver gente se importando com prédios antigos dá uma certa esperança. No mínimo, faz a gente refletir sobre que marcas estamos deixando por aí.

Mais Que Um Estande, Uma Experiência

O CAU/MG, pra ser sincero, acertou em cheio na abordagem. Em vez daquelas maquetes que ninguém entende, criaram algo orgânico, quase conversado. Foi como se dissessem: "Ei, esse patrimônio é seu também. Vamos cuidar juntos?"

E cá entre nós, num tempo onde as cidades mudam tão rápido — às vezes sem deixar rastros do que foram — iniciativas como essa são mais que necessárias. São urgentes.

Agora é torcer para que a semente plantada ali, entre almofadas e lustres, continue germinando. Quem sabe não surge uma nova geração de guardiões do nosso patrimônio? Uma pode sonhar, não?