Era uma manhã como qualquer outra na MG-135, aquela estrada que corta o norte de Minas com sua poeira e histórias. Mas terça-feira, 20 de agosto, reservava uma cena que ia mexer com todo mundo que passava por lá.
Por volta das 8h30, um veado-catingueiro – aquela beleza da nossa fauna – tentou cruzar a rodovia e… bem, não deu certo. O baque foi forte, mas o bichinho, milagrosamente, sobreviveu.
O socorro que chegou a tempo
Quem apareceu para virar o jogo? A Polícia Militar, é claro! Os PMs chegaram rápido e viram a cena: o animal, assustado e machucado, mas ainda respirando. Imagina a cena – um veado, desses que a gente só vê em documentário, ali, na beira da estrada.
Eles não pensaram duas vezes. Com um cuidado que até emociona, estabilizaram o bichano e fizeram o contato com a equipe do Instituto Estadual de Florestas (IEF). Porque sim, tem gente que se importa.
E agora, José?
O veado – que ninguém sabe o nome, mas devia ter uns bons sustos para contar – foi levado para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS). Lá, os veterinários fizeram a festa: examinaram, medicaram e agora acompanham a recuperação.
O que me impressiona é como essas coisas acontecem. Um segundo você está tranquilo na sua vida, no outro quase vira notícia triste. Mas dessa vez, graças a uns heróis de farda, o final foi diferente.
O IEF já avisou: assim que o veado estiver recuperado, ele volta para casa. Ou melhor, para o cerrado, de onde nunca devia ter saído – mas a gente sabe como é, o progresso avança e os bichos é que se viram.
E a moral da história?
Isso me faz pensar: quantos outros animais não têm a mesma sorte? A MG-135 é só mais uma estrada onde a gente precisa ficar de olho. Reduzir a velocidade, prestar atenção… são pequenas coisas que fazem uma diferença enorme.
E não é bonito ver que ainda existem pessoas que param, que se importam, que fazem a diferença? Nesses tempos tão loucos, um resgate desses aquece o coração.
O veado-catingueiro agora está seguro. E a gente fica aqui torcendo para que ele volte logo para seu habitat – e que, dessa vez, fique longe das rodovias.
