Imagine só: uma tartaruga marinha, dessas que vivem décadas cruzando oceanos, vira vítima de um encontro nada amigável com uma embarcação nas águas cristalinas de Fernando de Noronha. Pois é, gente. Aconteceu.
O bicho — um exemplar da espécie Chelonia mydas, pra quem entende do riscado — tava nadando tranquilamente quando BAM! Levou um encontrão que deixou o casco todo rachado. Não foi bonito.
Operação resgate: estilo Hollywood
Quando a equipe do Projeto Tamar chegou no local, a situação era feia. "Parecia aqueles carros batidos que a gente vê no ferro-velho", contou um dos biólogos, fazendo cara de preocupado. Só que no caso, era uma tartaruga centenária.
E aí? Chamaram um helicóptero, claro! Porque quando se trata de salvar vidas selvagens, o Brasil não brinca em serviço. O voo de Noronha até Natal foi tenso — "Ela ficou estressada, mas aguentou firme", relatou o veterinário que acompanhou a paciente alada.
UTI para tartarugas
Agora o bichão tá no Centro de Reabilitação de Fauna Marinha do RN, recebendo um tratamento cinco estrelas:
- Antibióticos importados (sim, pra tartaruga tem isso)
- Ração especial com vitaminas
- Sessões de fisioterapia aquática (sem brincadeira!)
"Ela comeu um pouquinho hoje, o que é ótimo sinal", comemorou uma das tratadoras, enquanto media a temperatura da água do tanque. Detalhe: tudo na medida certa — 26°C, nem mais, nem menos.
E aí, vai dar certo? Os veterinários tão cautelosamente otimistas. "O casco é como nosso osso — demora pra sarar, mas tartarugas são resistentes pra caramba", explicou o chefe da equipe, enquanto ajustava o soro.
Enquanto isso, em Noronha, a Capitania dos Portos já tá fazendo reunião pra evitar novos acidentes. "É época de desova, tem tartaruga pra todo lado", justificou um oficial, mostrando mapas das rotas de navegação.
Moral da história: o mar é delas também, gente. Vamos ficar de olho!
