
Pois é, pessoal… às vezes a gente acha que algumas atitudes passam batido, mas a natureza — e a lei — têm respostas duras. Dessa vez, o cenário foi a Praia do Moçambique, em Florianópolis, onde um elefante-marinho resolveu descansar depois de uma longa viagem pelo oceano.
Só que nem todos entenderam que aquela era uma cena de paz, não de interação. Um homem, empolgado — ou sem noção, vamos combinar —, decidiu que seria uma boa ideia se aproximar demais, tocar no animal e ainda persegui-lo quando o bicho, óbvio, tentou se afastar.
Imagina a cena: um animal selvagem, cansado, assustado… e um humano insistindo, filmando, invadindo o espaço dele como se fosse um bichinho de pelúcia. Não deu outra. Alguém registrou, denunciou, e o Ibama entrou em ação.
Multa salgada e recado claro
O resultado? Uma multa de R$ 7.367,87. Sim, quase sete mil e quatrocentos reais! E não foi só por uma infração só, não. O autuado pegou três tipos de violação, entre elas importunação e perseguição a animal silvestre. Coisa séria.
O Ibama deixou claro: elefantes-marinhos não são animais domésticos. São espécies protegidas, que merecem distância e respeito. Qualquer abordagem errada pode estressá-los, machucá-los e até provocar acidentes — para ambos os lados.
Não é brincadeira, é crime
Parece óbvio, mas sempre tem quem insista. Aproximar, tocar, alimentar ou — pior ainda — perseguir animais silvestres é crime ambiental. Ponto. A lei é clara, e a multa aplicada em Santa Catarina é só mais um exemplo de que a fiscalização está ativa.
E olha, esse caso não é isolado. Só neste ano, vários elefantes-marinhos apareceram no litoral brasileiro, e quase sempre tem gente que não respeita. Dessa vez, alguém pagou caro pela lição.
Fica o alerta: admire, fotografe, mas sempre de longe. Deixe a natureza seguir seu curso. Até porque, no fim das contas, nós é que somos os visitantes.