Madrinheira: A heroína dos rodeios que salva peões desde os 11 anos — histórias emocionantes!
Heroína dos rodeios salva peões desde os 11 anos

Imagine uma criança de 11 anos, ainda com a voz fina e os joelhos ralados de tanto brincar, mas com uma coragem que deixaria muitos adultos no chinelo. Essa é a história real de uma mulher que, desde aquela idade, se tornou uma lenda viva nos rodeios do Brasil — a madrinheira.

Não é exagero dizer que ela já perdeu as contas de quantas vidas salvou. Entre poeira, berros de animais e aplausos da plateia, ela age com uma precisão cirúrgica — só que no lugar do bisturi, usa laços e muito, muito instinto.

O chamado da arena

"A primeira vez que pulei no meio do touro, nem pensei. Só sabia que o peão ia morrer se eu não fizesse nada", conta ela, rindo como se estivesse falando de um passeio no parque. Aos 35 anos, já virou referência num universo dominado por homens — e olha que isso não é pouca coisa.

Os vídeos que circulam por aí mostram cenas de tirar o fôlego:

  • Um peão preso sob um animal de 500 quilos
  • O timing perfeito para puxar a corda
  • Gritos da plateia que viram silêncio de admiração

E pensar que tudo começou com uma aposta infantil, naqueles rodeios de interior onde as crianças "brincavam de gente grande".

Técnica ou destino?

Alguns dizem que ela tem um dom. Outros, que é pura técnica adquirida em 24 anos de prática. "Tem dias que chego em casa e todo o corpo dói", admite, mostrando cicatrizes que contam histórias melhores que muitos livros.

O curioso? Ela nunca planejou isso. Caçula de sete irmãos, só queria acompanhar os mais velhos. Acabou encontrando seu propósito entre patas e chifres — e transformando o acaso em vocação.

Nos bastidores, quando o show acaba, vira outra pessoa. Gosta de cuidar da horta, ouvir música caipira e — pasmem — tem medo de barata. "Mas na hora H, é como se algo maior tomasse conta", confessa, com um brilho nos olhos que explica tudo.