Quem mora em Fortaleza sabe que os encontros inesperados com escorpiões não são exatamente raros — e cá entre nós, não é uma experiência das mais agradáveis. Com o clima quente e a urbanização avançando, esses aracnídeos acabaram se adaptando muito bem à vida na cidade. Mas calma, não é motivo para pânico! Só precisa saber como lidar.
Parece que eles adoram se esconder em lugares que a gente menos espera: entulhos, pilhas de tijolos, aquela velha caixa de papelão no quintal e até mesmo dentro de sapatos (sim, é sempre bom sacudir antes de calçar!). Manter a casa e o quintal limpos é meio caminho andado para evitar surpresas desagradáveis. E olha, não adianta só dar uma passada de vassoura — tem que ser uma limpeza caprichada, daquelas de revirar tudo.
E se o pior acontecer?
Primeiro: respira fundo. O desespero é o pior conselheiro nessa hora. A picada dói — e dói bastante —, mas a maioria dos casos não é grave. Claro, crianças e idosos exigem atenção redobrada, sempre.
O que NÃO fazer de jeito nenhum:
- Nada de fazer torniquete, hein? Isso só piora a situação.
- Esquece aquelas histórias de cortar o local ou chupar o veneno — isso é lenda perigosa!
- Não passe nenhuma substância misteriosa no ferimento, nem mesmo aquela receita da vovó.
O que fazer de verdade:
- Lave o local com água e sabão — simples assim.
- Mantenha a área picada elevada, se possível.
- Corra para o hospital mais próximo. Sim, corra — mas sem exageros na corrida!
Em Fortaleza, a rede pública está preparada para esses casos. Hospitais como o Instituto Dr. José Frota (IJF) e o Hospital São José são referência no atendimento a acidentes com animais peçonhentos. Eles têm soro antiescorpiônico e profissionais treinados — exatamente o que você precisa nessa hora.
Ah, e uma dica preciosa: se conseguir capturar o bichinho com segurança (num pote, por exemplo), leve junto para o hospital. Isso ajuda os médicos a identificarem melhor o tipo de veneno. Mas não se arrisque tentando matá-lo, não vale a pena!
No final das contas, conviver com escorpiões em áreas urbanas é uma realidade que exige atenção, mas não precisa virar drama. Com os cuidados certos e sabendo como agir, todo mundo fica seguro. Afinal, prevenir é sempre melhor — e mais barato — que remediar.
