
Imagina a cena: policiais chegam para cumprir um mandado de busca em um apartamento comum em Bagé, no Rio Grande do Sul, e se deparam com... um cordeiro. Dentro da cozinha. Sim, você leu certo.
O fato, digno de roteiro de cinema, aconteceu nesta quarta-feira (28) e deixou até os agentes mais experientes de queixo caído. O animalzinho — um filhote de ovelha — estava ali, confinado entre paredes, longe de qualquer pasto ou ambiente natural.
Operação de rotina vira surpresa total
Os policiais militares do 3º BPM estavam lá para uma ação corriqueira, sabe? Busca e apreensão. Nada que preparasse para encontrar um animal silvestre — ou doméstico, mas certamente não urbano — vivendo num espaço residencial.
E não era um animal pequeno, quieto. Era um cordeiro. Com tudo que tem direito: tamanho, necessidades, e claramente deslocado da realidade que um apartamento pode oferecer.
As condições do animal
Pior que a localização inadequada: o bichinho não estava bem. Desidratado, assustado — quem não ficaria? — e provavelmente sem os cuidados veterinários básicos que um animal daqueles exigiria.
Os agentes, diante do inusitado, não hesitaram. Contactaram de imediato a Patrulha Ambiental da Brigada Militar, que assumiu os cuidados do filhote. O cordeiro foi levado para avaliação, hidratação e, claro, para um lugar onde pudesse respirar ar livre — coisa que apartamento nenhum oferece.
E os responsáveis?
Ah, isso é que é o mais intrigante. Dois homens, ainda não identificados publicamente, foram levados para a delegacia. A investigação agora corre para entender de onde veio o animal, por que estava ali e se faz parte de algo maior — como rede de tráfico ou comércio ilegal.
Não é todo dia que a polícia bate na porta e encontra um mamífero de porte médio na cozinha. A situação beira o absurdo, mas revela uma realidade frequente: a posse irregular de animais silvestres ou de criação, mantidos longe de seu habitat.
E agora, o que acontece com o cordeiro?
Por enquanto, ele está sob os cuidados da Patrulha Ambiental. Vai passar por avaliação, receber tratamento — e, muito provavelmente, será encaminhado para um local apropriado, como uma fazenda ou criadouro legalizado, onde possa viver como... bem, um cordeiro.
Resta torcer para que essa história sirva de alerta. Animal não é objeto de decoração ou curiosidade. É ser vivo, com necessidades específicas — e lugar de ovelha não é entre geladeira e fogão.