
Fortaleza foi cenário de mais um episódio de violência extrema na noite de sábado, 19 de outubro de 2025. Um ataque a tiros no bairro Jangurussu, na Regional VI, deixou três pessoas mortas e comoveu a comunidade local.
Detalhes do Ataque Violento
Segundo informações da Secretária da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), o crime ocorreu por volta das 22h30 na Rua São Francisco, uma via residencial do Jangurussu. Testemunhas relataram que homens fortemente armados chegaram ao local em um veículo e efetuaram diversos disparos contra as vítimas.
As três vítimas foram atingidas em regiões vitais e não resistiram aos ferimentos. Elas foram identificadas como:
- Dois homens de 25 e 32 anos
- Uma mulher de 28 anos
Cena do Crime e Investigação
O local do ataque foi isolado pela Polícia Militar do Ceará, que acionou a Perícia Forense do Ceará (Pefoce) para os trabalhos técnicos. Peritos coletaram vestígios balísticos no local, incluindo dezenas de cápsulas de armas de grosso calibre, indicando a violência do ataque.
Os corpos foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) para exames cadavéricos. A Polícia Civil do Estado do Ceará (PC-CE) já iniciou investigações para identificar e prender os responsáveis pelo triplo homicídio.
Histórico de Violência na Região
O bairro Jangurussu, localizado na periferia de Fortaleza, tem registrado conflitos violentos nos últimos meses. Especialistas em segurança apontam que a região é palco de disputas entre facções criminosas pelo controle do tráfico de drogas e outros crimes.
Moradores da área relataram à polícia que os tiros duraram aproximadamente cinco minutos, causando pânico entre os residentes. Muitas famílias se trancaram em casa durante o ataque, temendo ser atingidas por balas perdidas.
Reação das Autoridades
A Secretária da Segurança Pública emitiu nota afirmando que "as investigações já foram iniciadas e todos os esforços estão sendo empregados para identificar e prender os responsáveis por este crime bárbaro".
O caso segue sob sigilo judicial, mas fontes policiais indicam que as vítimas tinham passagem pela polícia e estariam envolvidas com o crime organizado, caracterizando o ataque como uma possível execução.