
Não foi uma noite qualquer na Zona Norte do Rio. Enquanto a maioria tentava dormir, o barulho de rajadas cortou o silêncio — e não eram fogos de artifício. Pelas ruas de vários bairros, um verdadeiro campo de batalha se formou entre facções que resolveram acertar as contas na base do fogo cruzado.
Por volta das 3h da madrugada, quem estava acordado viu o inferno se instalar. Tiros sem fim, gritos, motores de carros em fuga. Alguns moradores mais experientes já sabiam: era hora de se jogar no chão e rezar. Outros, desesperados, ligaram para a polícia sem saber se alguém chegaria a tempo.
O que deu início ao conflito?
Parece que tudo começou com uma disputa por pontos de venda de drogas — aquela velha história que ninguém aguenta mais ouvir. Só que dessa vez, o negócio ficou sério. Segundo fontes não oficiais (porque, vamos combinar, ninguém vai dar entrevista sobre isso), um grupo invadiu território alheio e... bem, você já pode imaginar o resto.
Os bairros mais afetados foram:
- Complexo do Alemão
- Penha
- Vigário Geral
E olha que coisa: enquanto os criminosos trocavam tiros, famílias inteiras ficaram reféns do próprio medo. Crianças chorando, idosos tremendo — uma cena que deveria ser de filme, mas virou rotina em algumas partes da cidade.
A resposta (ou falta dela)
A polícia? Ah, essa demorou como sempre. Quando apareceu, os bandidos já tinham sumido feito fumaça. Restou aos agentes recolher as cápsulas no chão e ouvir os relatos dos moradores — aqueles que tiveram coragem de falar.
"É sempre assim", contou uma senhora que pediu para não ser identificada. "A gente vira refém de briga de traficante e ninguém faz nada." Ela tem razão, mas quem vai contrariar?
Até agora, não há confirmação de vítimas — o que é até surpreendente, considerando a quantidade de chumbo que voou. Mas nesse jogo de guerra urbana, a verdade muitas vezes fica enterrada junto com os corpos que não aparecem nas estatísticas.