Imagine só: você faz suas compras tranquilamente num supermercado, pensando no jantar, na rotina normal do dia a dia, e de repente sua vida vira de cabeça para baixo. Foi exatamente isso que aconteceu com uma mulher na Zona Sul de São Paulo. O banal transformado em pesadelo.
As câmeras de segurança registraram tudo — cada segundo de terror. A cena é de cortar o coração: enquanto a vítima, que prefere não se identificar, carregava suas sacolas na saída do mercado, dois homens surgem do nada. Do nada mesmo! Num piscar de olhos, a agarram com força brutal e a arrastam para dentro de um carro preto.
O minuto mais longo da vida
Parece coisa de filme, mas foi realidade pura e dura. Os bandidos — corajosos demais, ou melhor, descarados demais — agiram em plena luz do dia, com gente passando, com o movimento normal da cidade. E pensar que São Paulo não para, não é mesmo? Mas o crime também não.
O que se seguiu foram horas de angústia. Horas que devem ter parecido uma eternidade para a família. Os sequestradores exigiram resgate, é claro — essa é a moeda desse tipo de crime covarde. E pasmem: depois do pagamento, a mulher foi libertada são e salva no Jardim Ângela. Sim, ela sobreviveu para contar a história.
O alívio e o trauma
Graças a Deus ela está bem fisicamente. Mas e psicologicamente? Quem é que esquece uma experiência dessas? O susto fica, a memória do desespero, a sensação de impotência... São cicatrizes invisíveis que duram muito mais que qualquer notícia nos jornais.
A Delegacia de Crimes Contra o Patrimônio assumiu o caso e já está nas investigações. Estão analisando as imagens, buscando pistas, tentando identificar esses criminosos que acham que podem brincar com a vida alheia. Tomara que os encontrem rápido — a sociedade precisa disso.
Enquanto isso, a pergunta que não quer calar: onde vamos estar seguros? Se nem num supermercado, num local tão comum... É de deixar qualquer um apreensivo. A verdade é que esses sequestros-relâmpago estão virando uma epidemia, e ninguém merece viver com esse medo constante.
O caso serve de alerta para todos nós. Precisamos redobrar a atenção, observar o ambiente, desconfiar do que não parece normal. Porque infelizmente, nos dias de hoje, o perigo pode estar logo ali na esquina — ou no estacionamento do mercado.
