Era uma noite como qualquer outra naquela região — até que tudo mudou. De repente, luzes de viaturas iluminaram as paredes de concreto de um prédio inacabado, revelando uma cena que deixaria qualquer morador de cabelo em pé.
Segundo relatos, a PM chegou como um raio após uma ligação anônima. E não é que encontraram? Um grupo, digamos, "artisticamente suspeito", rodeado de latas de spray coloridas — aquelas que todo mundo sabe pra que servem — e, pasmem, substâncias que claramente não eram tinta guache.
O que a polícia encontrou:
- Dezenas de latas de spray (aquelas que custam uma fortuna nas lojas de arte, mas que alguns preferem "emprestar" dos muros alheios)
- Pacotes pequenos com um conteúdo que definitivamente não era farinha de trigo
- Objetos que os PMs descreveram como "instrumentos para prática de atos ilícitos" (leia-se: kit completo para uma noite "criativa")
O mais irônico? O prédio estava cheio de "obras de arte" não autorizadas — aquelas que ninguém encomendou mas todo mundo é obrigado a admirar no caminho pro trabalho.
"A gente sabe que tem gente que acha que paredes públicas são telas em branco", comentou um dos policiais, com aquele tom de quem já viu isso mil vezes. Mas dessa vez, a brincadeira acabou mais cedo.
E agora?
Os envolvidos — cujos nomes não foram divulgados porque, bem, a justiça brasileira adora um suspense — foram convidados a dar uma voltinha na viatura. Detalhe: o passeio terminou na delegacia, onde terão tempo de sobra para refletir sobre conceitos como "propriedade alheia" e "espaço público".
Enquanto isso, o prédio continua lá, com suas novas "decorações" — um lembrete visual do que acontece quando criatividade e legalidade decidem dar as mãos (ou melhor, quando uma ignora solenemente a outra).
