O que era para ser mais uma noite comum no Terminal Integrado do Cabanga, no Recife, se transformou num pesadelo digno de filme de ação. Dois homens — a polícia ainda corre atrás dos nomes — simplesmente chegaram e botaram fogo num ônibus como se fosse a coisa mais normal do mundo. Imagina só a cena: passageiros desesperados, fumaça negra subindo pro céu e o caos instalado num dos principais terminais da cidade.
Segundo testemunhas que preferiram não se identificar — e quem pode culpá-las? —, os criminosos agiram com uma frieza que dá medo. Chegaram por volta das 19h30 dessa terça-feira, 8 de outubro, e não perderam tempo. Nem discursaram, nem ameaçaram, foram direto ao ponto: fogo no coletivo.
O Terror no Terminal
O terminal, que normalmente vive cheio de gente correndo pra pegar seu transporte, virou palco de pânico generalizado. As pessoas saíram correndo em todas as direções — algumas deixando até pertences pra trás na correria. O fogo, alimentado pelos combustíveis do veículo, criou chamas que iluminaram a noite recifense com um brilho sinistro.
Os bombeiros, esses heróis do dia a dia, chegaram rápido — mas o estrago já estava feito. O ônibus, claro, virou basicamente uma carcaça. A fumaça, densa e escura, se espalhou por boa parte do terminal, dificultando a respiração e aumentando o clima de terror.
As Consequências Imediatas
- Trânsito completamente paralisado nas redondezas — quem conhece o Cabanga sabe o inferno que é quando algo assim acontece
- Vários ônibus tiveram que mudar suas rotas na hora, deixando passageiros perdidos sem saber como voltar pra casa
- Ninguém ficou ferido, graças a Deus — mas o trauma psicológico, esse vai ficar
- A Polícia Militar abriu investigação e já está vasculhando as câmeras de segurança da região
O que me deixa pensando: até onde vai a ousadia desses criminosos? Atacar um terminal público, cheio de gente, em pleno horário de pico... É uma demonstração de força que assusta qualquer cidadão de bem.
O Que Dizem as Autoridades
A Grande Recife Consórcio de Transporte — aqueles que administram o sistema — emitiu um comunicado tentando acalmar os ânimos. Mas convenhamos: depois de uma cena dessas, fica difícil acreditar que estamos seguros em lugar algum.
Enquanto isso, a polícia segue na caça aos responsáveis. As câmeras de segurança devem ter registrado tudo — pelo menos é o que todo mundo espera. Num mundo ideal, esses criminosos já estariam atrás das grades. Mas sabemos que a justiça no Brasil tem seu próprio ritmo — e que, infelizmente, nem sempre é rápido o suficiente.
O terminal já voltou a funcionar, dizem. Mas a pergunta que fica é: será que os passageiros vão conseguir esquecer tão fácil o que viram hoje? Duvido muito. Esse tipo de coisa marca — e como marca.
