Imagine a cena: uma tarde comum, crianças conversando animadas no ônibus escolar, o motorista cumprindo seu trajeto habitual. De repente — bang! — uma pedra atinge o veículo. E outra. E mais uma. O que deveria ser um retorno tranquilo da escola virou um pesadelo em Caruaru.
Segundo testemunhas, o ataque aconteceu na zona rural da cidade, por volta das 16h30. "Parecia uma chuva de pedras", relatou uma das estudantes, ainda tremendo. Felizmente, ninguém se feriu — mas o susto, esse ficou.
Reação imediata
O motorista, experiente, agiu rápido: reduziu a velocidade, manteve a calma e garantiu que todos ficassem longe das janelas. "Já vi de tudo nesses 15 anos de profissão, mas isso...", comentou, preferindo não completar a frase.
As crianças? Umas chorando, outras em silêncio — aquele tipo de quietude que fala mais que grito. Os pais, ao saberem, não esconderam a revolta. "Isso é inaceitável", disparou uma mãe, enquanto abraçava o filho de 8 anos.
O que dizem as autoridades
A Secretaria de Educação emitiu uma nota repudiando o ato e prometendo apuração. Já a Polícia Militar informou que está investigando — mas, entre nós, sem pistas concretas, o caso pode acabar engavetado como tantos outros.
Enquanto isso, a pergunta que não quer calar: até quando nossas crianças serão alvo da barbárie urbana? Em Caruaru, hoje, a resposta veio em forma de vidros quebrados e sonhos arranhados.
