Onda de vandalismo assola transporte público: mais de 700 ônibus atacados em SP e Baixada Santista
Onda de vandalismo: 700+ ônibus atacados em SP

Não é exagero dizer que o transporte público na região metropolitana de São Paulo está sob ataque — literalmente. Só nas últimas cinco semanas, mais de 700 coletivos viraram alvo de vandalismo, deixando passageiros e trabalhadores do setor em estado de alerta constante.

Os números, que parecem saídos de um filme distópico, mostram uma escalada preocupante. De repente, o simples ato de pegar um ônibus — já não lá muito agradável no trânsito caótico — virou uma roleta-russa de insegurança.

Onde e como acontecem os ataques?

Os criminosos parecem ter uma certa... criatividade mórbida. Janelas quebradas com pedras, pichações agressivas, até mesmo incêndios criminosos — a lista de depredações parece saída de um manual do caos urbano. E o pior? A maioria acontece durante a noite, quando os veículos estão parados nos terminais ou garagens.

Alguns bairros da Zona Leste e áreas periféricas da Baixada Santista concentram boa parte dos casos. Mas há relatos de ataques espalhados por praticamente toda a região metropolitana — um sinal claro de que o problema está longe de ser isolado.

Quem paga a conta?

Ah, essa é fácil: todos nós. Cada ônibus depredado significa:

  • Mais custos para as empresas (que já não estão nadando em dinheiro)
  • Frota reduzida — e consequentemente, mais superlotação
  • E claro, aquele velho reajuste nas passagens que ninguém quer

Não bastasse isso, os motoristas e cobradores — que já trabalham sob pressão — agora precisam lidar com o medo constante de se tornarem alvos. "É como se a gente estivesse em zona de guerra", desabafa um condutor que preferiu não se identificar.

E as autoridades?

Bom... promessas não faltam. A Secretaria de Segurança Pública garante que está reforçando o policiamento nos terminais e investigando possíveis ligações entre os ataques. Alguns suspeitos já foram detidos — mas será que isso basta para frear a onda de vandalismo?

Enquanto isso, os passageiros seguram a respiração toda vez que o ônibus faz uma parada não programada. Porque hoje em dia, um barulho de vidro quebrando pode significar muito mais que um simples acidente de percurso.

O que você acha? Será que estamos diante de um problema passageiro — ou esse tipo de violência veio para ficar? Uma coisa é certa: ninguém merece viver com medo de pegar o transporte público.