Era para ser mais uma noite comum na Barra da Tijuca, mas o barulho de mais de 20 disparos transformou tudo em um cenário de filme de ação — só que real. O alvo? Um motorista que, por sorte ou destino, conseguiu escapar com vida.
Testemunhas relataram que o veículo foi metralhado por criminosos em um carro em movimento. A cena foi de caos: vidros estilhaçados, lataria perfurada e o cheio de pólvora no ar. O que teria motivado tamanha violência? A polícia ainda investiga, mas já trabalha com hipóteses de acerto de contas ou até mesmo um caso de identidade equivocada.
"Parecia uma guerra", diz morador
Um vizinho, que preferiu não se identificar, contou que os tiros foram tão rápidos quanto assustadores. "Num piscar de olhos, já tinha acabado. Só sobrou o carro todo destruído e o cara, branco como papel, mas vivo."
O motorista, cuja identidade não foi revelada, teve uma reação que beira o inacreditável: mesmo com o carro crivado de balas, conseguiu manter a calma e chamar ajuda. "Ou ele tem sangue frio de mais, ou ainda tá em choque", especulou um agente no local.
Operação padrão, perguntas fora do comum
A delegacia responsável já iniciou as investigações, mas — e isso é o mais intrigante — não há pistas claras sobre os atiradores. Nem modelo do carro, nem descrição dos suspeitos. Só as marcas dos projéteis no asfalto e no veículo para contar a história.
Enquanto isso, na região, o clima é de apreensão. "A gente sabe que violência existe, mas quando acontece tão perto...", comentou uma dona de casa, interrompendo a frase com um silêncio que diz mais que palavras.
O caso, como tantos outros no Rio, levanta questões que vão além do crime em si: até quando a sensação de insegurança vai dominar as ruas? E quantas balas perdidas — ou achadas — serão necessárias para que algo mude?
