Mãe relata desespero ao ver filha morrer em ataque em Vila Velha: 'Foi como se o mundo desabasse'
Mãe relata morte da filha em ataque em Vila Velha

Era uma tarde como qualquer outra em Vila Velha — até que o inesperado rasgou o cotidiano. Ana (nome fictício) lembra cada segundo com uma clareza que a tortura. "Ela morreu na minha frente", desabafa, a voz embargada. "Foi como se o mundo desabasse."

O ataque, rápido e brutal, aconteceu na frente de sua casa. Detalhes? A polícia ainda investiga, mas testemunhas falam em dois homens em uma moto. O alvo? Parece ter sido aleatório — o tipo de coisa que faz você questionar a sorte ou a falta dela.

O que restou

No chão, além do corpo da jovem de 22 anos, ficaram:

  • Uma bolsa com presentes de aniversário não entregues
  • O celular com a última mensagem enviada: "Chego em 5 minutinhos, mãe"
  • E um silêncio que, segundo Ana, "nem os pássaros conseguem preencher"

Vizinhos relatam ter ouvido pelo menos oito disparos. "Parecia fogos de artifício no começo", conta um senhor que prefere não se identificar. Até que os gritos começaram.

Depois da tragédia

A delegacia registrou o caso como homicídio qualificado. Mas pra família, são só palavras vazias. "Quero justiça, mas como se faz justiça por uma vida?", questiona a mãe, enquanto arruma o altar improvisado na sala — velas, fotos, um ursinho de pelúcia surrado pelo tempo.

Enquanto isso, Vila Velha segue seu ritmo. Na praça perto do local do crime, crianças brincam despreocupadas. Na padaria, o assunto é o jogo de ontem. A vida continua, como sempre continua. Exceto pra quem não tem mais como seguir em frente.