Era pra ser mais uma noite de confraternização entre amigos, dessas que a gente sempre lembra com saudade. Mas o que começou como uma simples reunião entre amigos num sítio em São José de Ribamar terminou em cena de crime que vai marcar pra sempre a comunidade local.
Lucas Silva, um rapaz de apenas 23 anos — na flor da idade, como dizem — tentou fazer o que muitos fariam: acalmar os ânimos durante uma discussão que esquentou entre convidados. Só que nesse Brasil violento que a gente vive, até a boa intenção pode custar caro. Muito caro.
Testemunhas contam que a coisa começou besta, como quase sempre acontece. Uns dizem que foi por causa de mulher, outros falam que era briga de família antiga. O fato é que de repente — num piscar de olhos — a discussão virou confusão generalizada.
O momento do crime
Foi aí que Lucas, conhecido por todos como moço pacificador, tentou intervir. "Ele sempre foi assim, o bonzinho da turma", contou um amigo que preferiu não se identificar — com medo, claro. "Mas dessa vez a coisa saiu do controle."
Dois indivíduos — a polícia ainda corre atrás dos nomes — sacaram das armas. Não deu tempo de ninguém reagir. Os tiros ecoaram pela noite calma do interior, interrompendo de vez a música e as risadas.
Lucas levou pelo menos três disparos. Um no peito, outro no abdômen. Caíu no chão ainda tentando entender o que tinha acontecido. A cena era dantesca — sangue, gente correndo, gritos desesperados.
Fuga e investigação
Os assassinos, sabendo da gravidade do que fizeram, fugiram como ratos. Pegaram uma moto e desapareceram na escuridão, deixando pra trás o caos e uma família destruída.
A Polícia Militar chegou rápido, mas já era tarde demais. O corpo do jovem foi encaminhado para o Instituto Médico Legal, enquanto os peritos colhiam as provas no local. Balas, cápsulas — o registro violento de uma noite que prometia ser de paz.
"É um caso que nos revolta profundamente", admitiu um investigador que acompanha o caso. "Matar um jovem que apenas tentava acalmar os ânimos... É a barbárie completa."
Luto e indignação
Enquanto isso, a família de Lucas tenta entender o inexplicável. A mãe, em estado de choque, não para de repetir: "Ele só queria ajudar, sempre foi assim desde pequeno".
Os amigos se reúnem em frente à casa da família, num velório improvisado pela dor. "Era o cara mais tranquilo que você pode imaginar", diz um deles, com os olhos vermelhos. "O mundo perdeu uma alma boa hoje."
A pergunta que fica, e que ninguém consegue responder, é: até quando viveremos num país onde tentar fazer o certo pode custar a vida?
