
Era pra ser mais uma noite qualquer em Rio Branco, mas o destino resolveu escrever um capítulo trágico. Por volta das 21h desta segunda (12), tiros ecoaram num bairro residencial — aqueles estampidos secos que a gente torce pra nunca ouvir de perto.
Segundo testemunhas, o jovem — ainda não identificado oficialmente — levou vários disparos. "Foi tudo muito rápido", contou um morador que preferiu não se identificar, a voz ainda trêmula. "A gente só ouviu os fogos, pensou que era rojão... até ver o mlê caído."
Corrida contra o tempo
O SAMU chegou rápido, mas a situação já era feia. Os paramédicos fizeram o que podiam no local — aquela correria frenética que a gente vê em série médica, só que na vida real, onde não tem trilha sonora dramática. Deram o suporte básico e aceleraram pro hospital.
Mas às vezes, nem os melhores esforços são suficientes. O jovem chegou com múltiplos ferimentos e, depois de horas de tentativas, não resistiu. A equipe médica fez o possível, mas os tiros... esses não deram chance.
O que se sabe até agora
- Vítima era homem jovem, entre 18 e 25 anos (idade ainda não confirmada)
- Crime ocorreu em via pública, num bairro residencial
- Não há informações sobre motivação ou autoria
- Polícia Civil assumiu as investigações
"É cedo pra cravar qualquer coisa", admitiu um delegado que pediu pra não ser nomeado. "Mas a gente tá seguindo todas as pistas." O tom era aquele misto de profissionalismo e frustração — quem trabalha com isso sabe que cada caso desses deixa marcas.
Enquanto isso, no bairro onde tudo aconteceu, o clima é de luto e medo. Vizinhos se cumprimentam com menos entusiasmo, olham mais pra trás ao andar na rua. Aquele tipo de tensão que gruda na pele e não sai com banho.
O caso lembra outros recentes na capital acreana — uma triste estatística que insiste em crescer. E a pergunta que não quer calar: até quando?