
Era pra ser mais uma noite comum no bairro da Pedreira, em Belém. Mas o silêncio foi quebrado por tiros — aqueles que ninguém quer ouvir. Um jovem, cuja identidade ainda não foi divulgada, foi executado a sangue frio por um homem encapuzado. A cena? Digna de filme de terror.
Segundo testemunhas — ainda sob choque —, o criminoso agiu como se estivesse cumprindo um roteiro macabro. Chegou de repente, não disse uma palavra sequer, e disparou contra a vítima como quem aperta um botão de elevador. Frio. Calculista.
O que se sabe até agora
A polícia trabalha com duas linhas principais:
- Acerto de contas: O modus operandi clássico de execuções no mundo do crime
- Latrocínio: A possibilidade de o assassino ter agido para roubar
Mas aqui vai o que me pega: o bairro da Pedreira não é exatamente aquela zona de guerra que imaginamos. É residencial, tem comércio, vida normal. Até ontem.
O clima entre os moradores
"A gente vive com medo agora", confessou uma vizinha que preferiu não se identificar. E quem pode culpá-la? Quando a violência bate à porta — literalmente —, o psicológico vai pro espaço.
Outros relatos falam de um silêncio pesado nas ruas desde o ocorrido. As crianças? Nem pensar em deixá-las brincar na calçada. O comércio? Fechando mais cedo. O medo virou o prefeito não eleito do bairro.
Os números que assustam
Belém não está bem nas estatísticas de violência. Só este ano:
- Homicídios subiram 12% na região metropolitana
- Mortes violentas cresceram em 7 dos 12 meses
- 60% dos casos seguem sem solução
E agora esse caso — mais uma vida interrompida brutalmente, mais uma família destruída, mais uma mancha na cidade.
A pergunta que fica: até quando?