
A orla de João Pessoa, que deveria ser cartão-postal de tranquilidade, virou palco de uma sequência assustadora. Em menos de um mês, três vidas foram brutalmente interrompidas ali mesmo, onde turistas e moradores costumavam caminhar sem medo. A situação está, francamente, de arrepiar.
O último caso aconteceu na noite de quarta-feira, e os detalhes são sombrios. Por volta das 23h, na Avenida Cabo Branco, bem na altura do Hotel Village, um homem foi atingido por múltiplos tiros. Testemunhas contam que ouviram estouros secos seguidos de silêncio — aquele silêncio pesado que só tragédias trazem.
Uma sequência que não para
O que mais preocupa é o ritmo acelerado dessas mortes. Três homicídios em trinta dias? Parece roteiro de série policial, mas é a realidade dura que a população está enfrentando. E olha que estamos falando de uma área nobre, teoricamente mais protegida.
As investigações já começaram, é claro. A Polícia Civil está colhendo imagens das câmeras de monitoramento da região. Alguém viu algo? Alguém sabe algo? O silêncio muitas vezes fala mais alto que os tiros nessas horas.
O retrato da vítima
A vítima fatal era um homem de 37 anos. O nome ainda não foi divulgado — a família precisa ser avisada primeiro, esse respeito é fundamental. Ele foi socorrido às pressas, mas, infelizmente, não resistiu aos ferimentos. Os peritos do Instituto de Criminalística já estiveram no local, recolhendo cada fragmento de evidência.
Cadáver encaminhado ao Instituto Médico Legal. Parece termo técnico, mas representa o fim de uma história, o luto de uma família, mais um número triste nas estatísticas.
E a população, como fica?
Moradores da orla estão, naturalmente, apreensivos. "A gente não sabe mais se pode sair à noite", comenta uma moradora que preferiu não se identificar. O medo é real, palpável. A orla, que era sinônimo de lazer, agora gera hesitação.
Três crimes. Três histórias interrompidas. Três investigações em andamento. A pergunta que fica, e que todos fazem: quando essa onda vai acabar? As autoridades prometem respostas, mas a população espera por ações concretas. João Pessoa merece mais que estatísticas — merece paz.