Não bastasse o caos do trânsito e a correria do dia a dia, São Paulo agora enfrenta uma onda de invasões que está tirando o sono dos moradores de bairros nobres. Dois edifícios de alto padrão foram alvos de criminosos num intervalo que nem deu tempo para respirar — apenas três dias separam os casos.
O primeiro aconteceu num daqueles prédios que você olha e pensa "quem mora aqui deve ter muito dinheiro". Vidros espelhados, portaria com cara de hotel cinco estrelas... Pois é, nem isso assustou os bandidos. Eles entraram como se fossem donos do lugar — detalhe: no meio da tarde, quando todo mundo está acordado.
Modus operandi que preocupa
Parece roteiro de filme, mas é a pura realidade:
- Aproximação discreta pelos fundos do condomínio
- Uso de equipamentos para burlar sistemas de segurança (sim, estão evoluindo)
- Agilidade no ato — menos de 15 minutos dentro do prédio
O segundo caso foi ainda mais ousado. Os criminosos agiram na mesma região, como se estivessem marcando território. Dessa vez, levaram joias e eletrônicos de valor — um verdadeiro "shopping" ilegal.
Reação dos moradores: entre o medo e a revolta
"É pra acabar mesmo", desabafa uma moradora que prefere não se identificar. Ela conta que o síndico já convocou reunião extraordinária para discutir novas medidas de segurança. Alguns residentes até cogitam contratar vigilância particular 24 horas — o que, convenhamos, não deveria ser necessário em um país que já paga tantos impostos.
Enquanto isso, a polícia tenta conectar os pontos entre os dois casos. Seria o mesmo grupo? Uma nova facção especializada em prédios de luxo? As perguntas são muitas, e as respostas... Bem, essas ainda estão escassas.
Uma coisa é certa: quando a criminalidade chega nos "andares de cima" da sociedade, o barulho costuma ser maior. Resta saber se as autoridades vão agir com a mesma velocidade com que os criminosos estão trabalhando.
