
Era para ser mais uma noite comum no Conjunto Habitacional Rui Lino, mas o que se seguiu foi puro caos. Por volta das 21h desta quinta-feira, o silêncio do bairro foi quebrado por rajadas de tiros que ecoaram pelas ruas ainda movimentadas. Quando a poeira baixou, um homem jazia no chão, vítima fatal da violência que insiste em assombrar a capital acreana.
Testemunhas — ainda assustadas com o que presenciaram — contam que tudo aconteceu muito rápido. Dois indivíduos chegaram de repente, não trocaram muitas palavras com a vítima e simplesmente começaram a atirar. Parece que tinham um objetivo claro em mente. O barulho dos disparos fez moradores correrem para se proteger, enquanto o clima de terror se instalava na comunidade.
O que se sabe sobre a vítima?
Até o momento, a polícia mantém o nome do homem em sigilo — aguardando a notificação dos familiares, como manda o protocolo. Ele aparentava ter por volta de 30 anos e foi atingido por múltiplos projéteis. Os paramédicos que chegaram ao local tentaram reanimá-lo, mas era tarde demais. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal para os procedimentos de praxe.
O que mais me impressiona nesses casos é a frieza. Simplesmente chegar e executar alguém como se a vida humana não valesse nada. É de cortar o coração, sinceramente.
A investigação segue a todo vapor
A Polícia Civil já está nas ruas colhendo depoimentos e analisindo imagens de câmeras de segurança da região. Eles acreditam que este não foi um crime aleatório — tudo indica que a vítima foi escolhida propositalmente. Mas o que teria motivado tamanha violência? Briga entre conhecidos? Dívidas? Vingança? São muitas perguntas e poucas respostas no momento.
Enquanto isso, os moradores seguem apreensivos. "A gente já não se sente mais seguro nem dentro de casa", desabafa uma vizinha que preferiu não se identificar. E ela tem razão em se preocupar — quando a violência chega tão perto, é natural que o medo se instale.
O caso agora está sob a responsabilidade do Departamento de Homicídios, que promete trabalhar incansavelmente para levar os responsáveis à justiça. Mas enquanto a impunidade persistir, histórias tristes como essa continuarão se repetindo pela cidade.