Onda de Furtos em BH: Bandidos Agem com Precisão Contra Técnicos de Telecom
Furtos visam técnicos de telecom em BH; prejuíso é geral

Não é brincadeira não. Quem tá na linha de frente da conectividade em Belo Horizonte está, na verdade, na mira de uma galera muito bem organizada – e sem a menor cerimônia. A coisa tá feia, e eu não tô exagerando. Os técnicos de telecomunicações viraram alvo preferencial de uma turma que não perde uma oportunidade.

Imagina o cenário: o cara para a van, desce todo equipado pra resolver aquela instalação que já tá atrasada, e puf – em questão de segundos, vira alvo. Os bandidos não tão atrás de celular ou carteira, não. O que interessa mesmo é o que tem dentro daquelas caixas de ferramentas e no porta-malas: equipamentos de altíssimo valor, que somem feito um passe de mágica – só que uma mágica bem violenta, diga-se de passagem.

Modus Operandi: Rapidez e Organização que Assustam

E não pense que é qualquer amador. A precisão é assustadora. Eles chegam de surpresa, quase sempre em dois ou três, muitas vezes de moto – aquela agilidade que deixa qualquer um sem reação. Às vezes, fingem ser clientes ou apenas transeuntes, mas aí, quando o técnico baixa a guarda, partem para a ação. Ameaças, intimidação, e zás: levam tudo que é instrumento de trabalho.

Os prejuízos? Vão muito além do financeiro. Cada furto desses paralisa um profissional, atrasa dezenas de serviços para assinantes que tão lá, na inocência, esperando seu sinal voltar, e gera um medo danado na categoria. É um clima de tensão constante, uma angústia que nenhum vale-refeição paga.

E as Consequências? Todo Mundo Sente

Além do óbvio – o trauma do trabalhador assaltado –, a população sente na pele. Com menos técnicos em campo (e muitos com medo de sair), as operadoras demoram mais para consertar linhas, instalar novos pontos ou fazer aquela manutenção preventiva. É um efeito dominó do pior tipo, que começa no crime e termina na sua internet caindo no meio da reunião importante.

As empresas, claro, repõem o equipamento – mas o estrago tá feito. E a sensação de insegurança, essa aí ninguém tira tão cedo. É uma situação que, francamente, não pode ficar assim. Alguém tem que botar um freio nessa farra.