
Era pra ser mais uma tarde qualquer na movimentada Travessa Vileta, em Belém. Mas o que aconteceu por volta das 15h desta segunda-feira (18) virou o bairro de cabeça pra baixo. Um homem – até agora não identificado – foi executado a sangue frio por um encapuzado. E o pior: em plena luz do dia, com gente passando, com vida seguindo seu curso normal.
Segundo testemunhas – que preferiram não se identificar, claro, medo é livre – o criminoso chegou como quem não quer nada. De repente, sacou a arma e pá! Disparou contra a vítima, que não teve a menor chance. "Foi tudo muito rápido, ninguém nem entendeu direito o que tava acontecendo", contou um morador, ainda tremendo.
Cena de crime que virou rotina?
Pois é, o que deveria chocar parece que tá virando parte da paisagem. A polícia chegou rápido, isolou a área, mas você já sabe como é: perguntas no ar, poucas respostas. O corpo foi levado pelo IML, enquanto os agentes batiam de porta em porta atrás de pistas – e de coragem, porque ninguém viu nada, ninguém sabe de nada.
Detalhe macabro: o assassino fugiu a pé, misturando-se à multidão como se nada tivesse acontecido. "Tá tudo muito estranho, muito errado", resmungou uma senhora que vende salgados na esquina. "Antes isso acontecia escondido, agora tão fazendo na frente de todo mundo como se fosse normal."
O que dizem as autoridades?
A Delegacia de Homicídios assumiu o caso, mas – adivinha? – sem muitas informações pra dar. Prometem investigar (óbvio), mas a população tá cansada de promessas. Enquanto isso, na Vileta, o clima é de tensão. Lojas fechando mais cedo, pais buscando filhos na escola com pressa, olhares desconfiados.
Um dado preocupante: esse é o quinto caso de assassinato em circunstâncias similares só este mês na região. Seria obra de uma mesma quadrilha? Vingança? Ajuste de contas? Ninguém sabe ao certo, mas uma coisa é clara: a sensação de insegurança nunca esteve tão alta.
E você, leitor, o que acha? Até quando vamos conviver com cenas como essa nas nossas ruas? A resposta, infelizmente, parece estar longe – muito longe – de ser encontrada.