Um cenário de terror se instalou dentro de um ônibus da linha 0.107 no Distrito Federal nesta quinta-feira (31), quando um passageiro foi brutalmente esfaqueado após reagir a um caso de assédio sexual. O incidente violento ocorreu nas proximidades do Setor Militar Urbano, deixando outros passageiros em estado de choque.
De acordo com relatos das testemunhas, tudo começou quando o suspeito, identificado apenas como "Rafael", começou a praticar assédio sexual contra outros passageiros dentro do veículo. O homem de 37 anos, vítima do ataque, decidiu intervir e confrontar o agressor sobre o comportamento inadequado.
Reação violência choca passageiros
A discussão verbal rapidamente escalou para a violência física. O suspeito, em um acesso de fúria, sacou uma arma branca e desferiu múltiplas facadas contra o homem que o confrontava. O ataque ocorreu diante de dezenas de passageiros, que assistiram impotentes à cena de horror.
"Ele reagiu ao assédio e foi brutalmente esfaqueado como resposta", relatou uma das testemunhas ao G1, ainda visivelmente abalada pelo ocorrido.
Atendimento médico e buscas pelo suspeito
O Corpo de Bombeiros foi acionado rapidamente e prestou os primeiros socorros à vítima no local. O homem de 37 anos foi transportado em estado grave para o Hospital Regional de Santa Maria, onde permanece internado sob cuidados médicos.
Enquanto isso, a Polícia Militar do Distrito Federal iniciou uma operação para localizar e prender o suspeito. Até o momento, Rafael continua foragido, e as autoridades seguem com as investigações para descobrir seu paradeiro.
Problema recorrente no transporte público
Este não é um caso isolado na capital federal. Recentemente, outro passageiro também foi esfaqueado dentro de um ônibus após reagir a um assalto na Rodoviária do Plano Piloto. Os incidentes sucessivos levantam sérias questões sobre:
- A segurança nos transportes públicos do DF
- A necessidade de maior fiscalização
- Medidas preventivas contra a violência
- Proteção aos passageiros que se manifestam contra crimes
As autoridades locais foram contactadas para se pronunciar sobre novas medidas de segurança, mas até o fechamento desta matéria, não houve retorno oficial.