
Era por volta das seis da manhã dessa segunda-feira, 19, quando o movimento já começava a ficar pesado na Avenida Brasil — aquela artéria que nunca dorme, sabe? — e eis que um motorista, provavelmente indo pro batente ou voltando de uma madrugada de trabalho, avista algo que ninguém espera encontrar no caminho: um corpo, simplesmente ali, na pista.
O trecho era o da altura de Deodoro, Zona Oeste da cidade. A Polícia Militar foi acionada na hora, é claro. Chegaram rápido, isolaram a área — imagina o caos no trânsito com uma cena daquelas — e acionaram a perícia. Tudo muito metódico, muito protocolo.
E aí começa o mistério. A vítima era um homem, ainda não identificado — pelo menos publicamente. A Polícia Civil tá com a bola toda agora, tentando descobrir quem era ele, de onde veio, o que aconteceu exatamente. Não adianta especular, mas a gente sabe como é: um corpo numa via daquelas, às claras, não chega ali por acaso, né?
O Que se Sabe Até Agora (e o Que Não Sabe)
Nada de identidade ainda. Nada de causa da morte — se foi acidente, crime, ou outra coisa. Os peritos trabalharam no local, colheram evidências, fizeram as fotos de praxe. O IML veio, removeu o corpo, e agora ele deve passar por exame necroscópico. É a partir daí que a coisa deve desenrolar.
O Departamento de Homicídios da Capital (DHC) assumiu as investigações. Eles que vão tentar juntar as peças desse quebra-cabeça — e olha, não deve ser fácil. A Avenida Brasil é movimentada, tem câmeras? Tem, mas será que pegaram algo? Só o tempo — e um bom trabalho de investigação — vão dizer.
Enquanto isso, o trânsito na região ficou um inferno por horas. Quem passou por lá de manhã cedo deve ter sentido o tranco. Uma via daquelas parada mexe com a cidade inteira — e com a cabeça de todo mundo que fica sabendo.
E Agora?
A sensação que fica é aquela mistura de choque e, vamos combinar, uma certa resignação. Infelizmente, notícia de corpo na via pública — ainda mais numa cidade grande como o Rio — não chega a ser exatamente rara. Mas cada caso é um caso. Cada vida importa.
A população, claro, fica apreensiva. Moradores da região, principalmente. É aquele frio na barriga, aquele questionamento silencioso: 'o que tá acontecendo por aqui?'. A polícia pede pra quem souber de qualquer coisa — qualquer detalhe por menor que seja — que entre em contato pelo Disque-Denúncia. Às vezes a peça que falta tá na memória de alguém.
O caso segue sob sigo. E a cidade, como sempre, segue em frente — mas com mais uma interrogação pairando no ar.