
Uma notícia que deixa a pele arrepiada chegou à Zona da Mata mineira nesta quarta-feira, 2 de outubro. O centro de Juiz de Fora, normalmente agitado pelo vai e vem do comércio, amanheceu diferente — mais pesado, mais silencioso.
Jefferson Rodrigues, um cabeleireiro de apenas 36 anos que fazia a alegria dos clientes com suas tesouradas precisas e conversa fiada, foi encontrado morto. Dentro do próprio apartamento. A cena é daquelas que a gente nunca imagina que vai acontecer aqui do lado, sabe?
Os detalhes são escassos, mas assustadores. A Polícia Militar chegou ao local por volta das 11h30, após um chamado de emergência. O que encontraram foi o silêncio da morte onde deveria haver vida. Jefferson, conhecido por seu sorriso fácil, jazia sem vida naquele que deveria ser seu refúgio.
O que se sabe até agora?
Pouco — muito pouco para acalmar o coração de quem conhecia o rapaz. O apartamento fica na Rua Halfeld, bem no coração da cidade, num daqueles prédios antigos que guardam histórias em cada parede. Agora guarda também um mistério.
Os peritos do Instituto Geral de Perícias (IGP) passaram horas no local, coletando cada migalha de evidência. Eles são como caçadores de segredos, vasculhando cada centímetro quadrado em busca da verdade que se esconde nas pequenas coisas.
- Jefferson já havia sido sepultado no Cemitério Municipal
- Parentes e amigos se despediram do jovem na tarde desta quarta
- O caso agora está nas mãos da 2ª Delegacia de Polícia
- Motivação? Autor? Tudo são interrogações flutuando no ar
É impressionante como a vida pode mudar num piscar de olhos. Um dia você está cortando cabelo, rindo com os clientes, fazendo planos — no outro, virou estatística num boletim de ocorrência.
O vazio que fica
Quem passa pela Halfeld nem imagina a tragédia que se desenrola atrás daquela fachada. A cidade segue seu ritmo, os ônibus passam cheios, o comércio vende, a vida continua. Mas para os que conheciam Jefferson, nada será como antes.
Ele era daquelas pessoas que iluminam o ambiente — pelo menos é o que dizem os que frequentavam seu salão. Agora, resta o eco desse brilho apagado tão cedo, tão brutalmente.
A Delegacia de Homicídios assumiu o caso, e você pode sentir no ar aquela determinação silenciosa dos investigadores. Eles não vão descansar — não podem descansar — enquanto não desvendarem esse quebra-cabeça macabro.
Juiz de Fora acorda hoje com uma ferida aberta no centro. E a pergunta que não quer calar: quem faria algo assim com um simples cabeleireiro, dentro de sua própria casa?