Não bastasse o trânsito caótico de BH, a capital mineira mostrou mais uma vez que a violência urbana não dá trégua. Numa tarde como outra qualquer, uma mulher — vamos chamá-la de Ana, porque convenhamos, ela merece algum anonimato depois desse sufoco — estacionou seu carro num bairro movimentado, achando que tudo ficaria bem. Ledo engano.
Quando voltou, o cenário era digno de filme de ação: vidros estilhaçados, porta arrombada e um vazio onde antes estavam sua bolsa, documentos e equipamentos eletrônicos. O prejuízo? Quase R$ 30 mil voaram num piscar de olhos.
O golpe veio de surpresa
"Foi coisa de minutos", conta Ana, ainda abalada. Ela deixou o carro por pouco tempo — aquele "só vou ali e já volto" que todo mineiro conhece. Mas bandidos em BH parecem ter radar para oportunidades assim. Agiram rápido, sem deixar rastros. Profissionais, diriam alguns. Canalhas, pensamos nós.
Eis o que sumiu:
- Notebook top de linha (R$ 8 mil)
- Tablet (R$ 4 mil)
- Dois smartphones (R$ 6 mil cada)
- Bolsa de grife com carteira e documentos
- Dinheiro em espécie
A lição que fica
Você pode estar pensando: "Mas eu sempre deixo coisas no carro!". Pois é, até o dia em que não pode mais. A delegacia registrou o caso como furto qualificado — aquela velha história de "roubaram mas não levaram o carro, então não é roubo". Juridiquês à parte, o prejuízo dói igual.
Seguranças locais comentam que a região tem tido aumento nesse tipo de crime. "Eles ficam de tocaia, vêem alguém deixando objetos à vista e... já sabe", diz um vigilante que prefere não se identificar. Dica óbvia mas negligenciada: não deixe nada de valor visível, mesmo que seja "só por cinco minutos".
Enquanto isso, Ana tenta refazer documentos e calcula horas perdidas em burocracias. "O pior não é o valor, é o transtorno", desabafa. E você, já passou por algo parecido na capital mineira? Conta pra gente nos comentários — mas só depois de trancar seu carro, hein?
