
Um clima de terror tomou conta do Hospital do bairro Prata, em Campina Grande, na madrugada desta segunda-feira (20). Criminosos armados invadiram o estabelecimento de saúde e realizaram um assalto que deixou funcionários e pacientes em pânico.
De acordo com informações da polícia, o crime ocorreu por volta das 2h da madrugada. Os bandidos adentraram o hospital e imediatamente renderam os profissionais que estavam no plantão noturno. Testemunhas relatam que os criminosos estavam fortemente armados e agiram com violência durante todo o procedimento.
Reviravolta nas alas médicas
Os assaltantes não se contentaram em roubar apenas a recepção. Eles percorreram diferentes setores do hospital em busca de valores, revirando gavetas e armários. O mais alarmante: os criminosos chegaram a invadir alas onde estavam pacientes internados, aumentando o temor de todos os presentes.
"Foi uma situação de desespero", relatou um funcionário que preferiu não se identificar. "Eles estavam armados e muito agressivos. Temíamos pela vida dos pacientes e pela nossa própria segurança."
Prejuízos e investigação
Os bandidos conseguiram levar uma quantia em dinheiro e alguns equipamentos eletrônicos antes de fugir. A polícia foi acionada imediatamente após a saída dos criminosos e iniciou as investigações para identificar e prender os responsáveis.
As autoridades estão analisando as câmeras de segurança do hospital e da região para tentar identificar os assaltantes. Até o momento, ninguém foi preso, mas a polícia acredita que o grupo possa ser o mesmo que tem agido em outros estabelecimentos comerciais da cidade.
Transtorno para a saúde pública
O assalto causou significativo transtorno no funcionamento do hospital, que precisou interromper temporariamente o atendimento ao público. Pacientes que chegavam para emergências tiveram que ser redirecionados para outras unidades de saúde da região.
Este não é o primeiro caso do tipo na Paraíba. Nos últimos meses, hospitais e unidades de saúde em diferentes cidades do estado têm se tornado alvo de ações criminosas, levantando preocupações sobre a segurança desses estabelecimentos essenciais.