Tentativa de Roubo de Arma de PM Termina em Morte e Linchamento em Fortaleza
Tentativa de roubo de PM termina em morte e linchamento

A tarde desta quinta-feira (22) no bairro Ellery, em Fortaleza, não foi nada comum. O que começou como mais um dia de calor e movimento nas ruas do Conjunto São Miguel terminou em cena de cinema – daquelas de suspense, sabe? Dois homens, ainda não identificados, tiveram a péssima ideia de tentar roubar a arma de um policial militar que estava de folga, um fato que por si só já é de uma ousadia tremenda.

E olha, a coisa não saiu como planejado – aliás, saiu tudo muito, muito errado. Durante a investida dos meliantes, o PM, treinado para reagir a situações de risco, não hesitou. Um tiroteio se seguiu, rápido e fulminante. Um dos assaltantes foi atingido e, pasmem, morreu ali mesmo, no local. Já o outro… bem, o outro tentou fugir. Mas a fuga dele durou o que? Dois quarteirões? Três?

Porque aí a vizinhança acordou. E quando a comunidade se revolta, é uma força da natureza. Populares, tomados por uma fúria justa – ou não, é sempre um debate complexo –, cercaram o comparsa e começaram a agredi-lo. Não foi uma surra qualquer; foi um linchamento, pra ser direto. A multidão, enfurecida, aplicou a chamada "justiça com as próprias mãos".

A Chegada dos Reforços

Felizmente – ou talvez tarde demais para o espancamento que ele sofreu –, a Polícia Militar chegou. Os agentes conseguiram resgatar o homem da fúria popular e levá-lo, ainda com vida, para receber atendimento médico. Não se sabe ao certo o estado de saúde dele, mas imagina o susto, além dos ferimentos. O outro, o primeiro bandido, já estava morto. A cena ficou toda isolada, aquela baderna geral que vocês já podem imaginar: gente pra todo lado, sirenes, curiosos.

O caso agora está sob a responsabilidade da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) do Ceará. Eles vão investigar os detalhes da ação do policial – que, em tese, agiu em legítima defesa – e também a identidade dos envolvidos. A perícia técnica já esteve no local para coletar evidências e tentar reconstituir a sequência exata dos fatos.

Esse episódio joga um holofote enorme sobre dois problemas sérios que assolam não só Fortaleza, mas o Brasil todo: a escalada da violência urbana e a crescente impaciência da população com a criminalidade, que às vezes explode em episódios de barbárie como esse. É um ciclo vicioso e triste, que ninguém sabe bem como quebrar.